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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Comecei hoje a sentir o efeito das chamadas reformas e outras medidas que a nova liderança está a implementar no Sporting. Pela primeira vez desde que colaboro com o Jornal do Sporting com um artigo de opinião semanal - e já lá vão uns anos - o escrito foi ignobilmente censurado pela directoria e, para o agravamento da ofensa, nem se deram à mera urbanidade da mais pequena satisfação. Esta acção, no mínimo, serve de exemplo do desrespeito pela liberdade de expressão pelos novos líders do Sporting, inevitavelmente com o intento de tentar calar quem lhes é inconveniente. Neste contexto, já tive ocasião de manifestar o meu apreço pela dignidade do ex-presidente Luiz Godinho Lopes, pois muita embora eu lhe tenha dirigido críticas directas sobre a sua gestão e algumas das suas decisões, nunca, mas nunca mesmo, uma única palavra minha foi censurada durante o seu consulado de dois anos à frente do Clube.
A censura deve-se ao facto de eu ter tido a ousadia de criticar a alarvada entrevista de Daniel Sampaio e a sua decrépita perspectiva da História do meu Clube, algo, aparentemente, merecedor da aprovação de quem agora lidera. Se a intenção é de me afastar do jornal, homens de respeito e dignidade teriam tido a delicadeza mínima de me confrontar com a disposição. Tudo indica que as prioridades em voga rumam para outros horizontes.
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