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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A «English Premier League» (EPL) aprovou esta semana a utilização da tecnologia de baliza comhecida como «Olho de Falcão», a partir da próxima época. Deste modo, a EPL vai ser a primeira do topo do futebol europeu a incoporar nos seus estádios o sistema que envolve a instalação de sete câmaras em cada baliza e combina o sinal que recebe dos vários ângulos para formar uma imagem em três dimensões e determinar com precisão milimétrica se a boa ultrapassa a linha de golo.
Quem acompanha os meus escritos sabe que que sempre me opus à inovação, muito embora, em contexto, compreenda os argumentos. O meu maior receio é que esta seja a primeira de várias inovações do género que, na minha opinião, afectarão significativamente a fluidez natural do jogo. Por muito que se proteste decisões de arbitragem, entendo que é um componente humano que é parte integral do jogo e que precipita muito do entusiasmo que o rodeia. Além do mais, o sistema, inclusive de instalação, custa cerca de 300 mil euros e desconheço as despesas adicionais com a sua operação e manutenção. Considerando a crise financeira que existe no futebol português, e não só, é um factor que não pode ser desconsiderado.
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