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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Ao nível da reestruturação de pessoal, podemos dividir a questão em três partes:
- Uma primeira componente de clara necessidade de redução de custos, pela desvinculação de colaboradores excedentários. E sabido que, ao longo dos diversos mandatos, as sucessivas Direcções foram colocando alguns dos seus apoiantes na estrutura, o que leva a que hoje em dia, haja várias duplicações de funcionários para cada lugar.
- Uma segunda que é, pura e simplesmente, ridícula. Andar a diminuir 150 euros no salário de funcionários que têm salários baixos, não tem qualquer efeito significativo na poupança de custos e, para além de cruel e pouco humano, aporta ainda um efeito altamente desmotivador na performance e dedicação dessas pessoas de baixos rendimentos.
- A terceira parte é que parece que estamos perante uma "vingança" dos vencedores sobre os vencidos, o que diz muito sobre o carácter dos primeiros. Parece que além de não saber perder (como se viu ao longo dos últimos dois anos), o nosso Presidente também não sabe ganhar. É lamentável que, devido às inseguranças pessoais e à falta de conhecimentos específicos desta equipa, alguns dos melhores profissionais do Clube poderão vir a ser sacrificados.
- A quarta e última situação tem a ver com quem irá entrar para a estrutura. Se estamos a dispensar velhas glórias do Sporting, supostamente por não necessitarmos dos seus serviços, seria estranho que uma "matilha" sedenta de salários e regalias viesse agora a entrar.
Vamos ver o que nos espera a este nível - para já tudo tem sido nebuloso - desde o acordo que forçará esta situação até ao tal 3.º elemento do futebol, até aos misteriosos investidores: tudo é nebuloso neste Presidente-adepto.
* Texto da autoria do novo colaborador do Camarote Leonino "Desert Lion"
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