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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«Não percebo a reaproximação ao rival promovida pela nova Direcção de Bruno de Carvalho no último dérbi. Já que são tão apologistas das assembleias gerais, deviam levar esta questão aos sócios e estes decidirem se o Sporting poderia reatar as relações. O Sporting não tem de ser amigo do FC Porto e do Benfica, somos três milhões. Não percebo como se pode esquecer os motivos que deterioraram as relações entre Sporting e Benfica. Estas relações ficaram afetadas por que os adeptos do Sporting, no ano passado, foram tratados como gado e isto não é pessoal. Se a atual Direcção entende estar junta (com a Direcção do Benfica), é o tipo de situação que nos enfraquece.»
O que está em causa não é quem fez as afirmações mas sim se estas fazem sentido, considerando as circunstâncias relevantes. O Sporting nunca foi beneficiado pelas boas relações com o clube da Luz - em contrário - e escapa a imaginação que isso venha a acontecer agora. A tese de uma união para combater o poder do Norte não passa de uma fantasia, até porque é muito questionável onde está agora sediado o centro desse poder. O recém-caso de arbitragem de João Capela não é mais do que um pequeno exemplo, com o inovador e já nauseante «critério largo» para uma equipa e o «não deixar jogar» para a outra. A recompensa ?... Muitos louvores de Jorge Jesus com a sua vitória «limpinha» e um observador de árbitros que não viu um único erro do homem do apito. Só mais do mesmo é de esperar de «boas relações» com o clube de Carnide e o novo presidente do Sporting tinha e tem a obrigação de reconhecer isto. Como está acima referido, o Sporting não tem de ser amigo dos seus mais directos rivais, tem é de se reforçar estrutural e desportivamente e defender os seus interesses. Se o processo envolver pisar os pés dos «vizinhos», que assim seja.
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