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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A culpa até será parte nossa, porventura, por lhe darmos tanta atenção, mas quando se é presidente de um clube da dimensão do Benfica é impossível ignorar. Um dia será publicado uma colectânea das inverdades e de mais declarações «bombásticas» de Luís Filipe Vieira mas, até esse dia, compete a nós lembrar tudo aquilo que ele vem verbalizando à conveniência do momento.
O líder do clube de Carnide esteve hoje presente numa festa encarnada em Santo Tirso e aproveitou o ensejo para dar mais umas «bocas» ainda em relação ao recém-realizado derby: «Existe um clima de intimidação sobre árbitros e a melhor resposta é o silêncio e a humildade». Isto, de um homem que passou a última década a falar quase exclusivamente de árbitros e arbitragens. A bem dizer, no lugar dele, tendo sido beneficiado no referido jogo da forma escandalosa como foi, eu também me daria ao silêncio. A lembrar:
- Maio de 2005: «Está a acontecer aquilo para que venho alertando os adeptos do nosso clube. Havia um esforço enorme para que não existisse verdade dentro das quatro linhas... o árbitro devia ter abdicado de apitar este jogo, depois da forma como foi condicionado.»
- Setembro de 2006: Escutas «Apito Dourado»: «Disseram-me que era o Paulo Paraty o árbitro... Agora dizem-me à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty por causa do Belenenses... Não quero Lucílio nenhum! (...) O António Costa?!... F... Isso é tudo Porto (...) O Duarte, nada, zero! (...) O Proença também não quero. O João (Ferreira) pode ser. Eu não sou como o Dias da Cunha. (...) Eu vou (à RTP) fazer algumas alertas para o futebol português.»
- Setembro de 2010: «Há algumas pessoas a rirem-se neste momento e o senhor Vítor Pereira deve estar muito feliz com esta arbitragem, bem como aqueles que homenagearam Olegário Benquerença. O senhor Vítor Pereira que reveja o que se está a passar. Isso de errar é humano já acabou, sobretudo se é sempre para o mesmo lado.»
- Março de 2011: Há alturas na vida que não nos deixam ganhar. Fomos constantemente empurrados. (...) Se dúvidas houvesse, ficou provado que seria muito difícil ao Benfica chegar lá acima.»
E há muitíssimo mais do mesmo e pior ainda, mas estes exemplos servem apenas e tão só para refrescar as memórias daqueles que dizem que não falam de arbitragens e que ganham os jogos «limpinhos».
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