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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
José Gomes, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), foi, para ser simpático, infeliz com a sua afirmação de que « o Sporting não tem razões de queixa das arbitragens ». Enquanto que o Clube não deve usar este argumento para desculpar o ínicio de época desastroso, a por de mais evidente disparidade de critérios, nomeadamente quanto à amostragem de cartões amarelos na Liga, é um cenário que dá justa causa às queixas. Segundo as estatísticas de registo, até à 9.ª jornada, o Sporting já viu 38 cartões amarelos, mais 9 que a segunda equipa mais penalizada, o Olhanense, mais 27 que o FC Porto, 22 que o Benfica e 14 que o SC Braga. Paradoxalmente, o Sporting é a equipa com menos faltas sofridas - pelo menos assinaladas - o que disponibiliza outra preponderante consideração quanto à disposição criteriosa.
Como é usual cá no burgo, surge o argumento à conveniência de que equipas que não estão a jogar bem não se podem queixar, como se as Leis do Jogo da FIFA apenas existam para ser aplicadas a quem joga melhor ou é mais forte. Entretanto, com acrescida conflituosidade em um outro sentido, o presidente da APAF apenas «contestou» as declarações de António Salvador sobre a actuação de Pedro Proença no recém embate em Alvalade entre os dois clubes. Bem sabemos o que foi imposto ao Sporting, por muito menos, o que, em última análise, precipita ampla razão para pensar sobre o «campo inclinado» que é aplicável ao nosso Clube, hoje e já há uns tempos a esta parte.
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