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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting acabou de emitir um comunicado no sentido de refrear as especulações noticiosas e afins sobre os movimentos internos do Clube, nomeadamente ao que concerne a estruturação do plantel e os movimentos, quer sejam renovações contratuais ou vendas, de jogadores. Indo um pouco mais além, este comunicado terá servido para dar aviso aos empresários que os seus meios de promoção dos jogadores e outros que representam não irá mover os dirigentes do Clube no sentido pretendido pelos mesmos.
É um comunicado oportuno e bem claro mas, não obstante a firmeza do discurso do Conselho Directivo, bem sabemos que o Sporting do momento não negoceia assente numa posição forte e, por isso, torna-se mais vulnerável às manipulações e exigências dos empresários, especialmente em relação às renovações dos vínculos contratuais de algumas «pérolas» da formação. Até que não há nada de novo nisto, já que o Sporting há muitos anos não possui os meios adequados para contrariar as eventuais elevadas ofertas que possam surgir de emblemas com superior poderio financeiro. É óbvio que a intenção é de defender os interesses do Clube até ao ponto possível, o que faz sentido.
Quanto à comunicação social, nenhum comunicado vai ter o impacto desejado. Esta, pelos seus interesses comerciais, e outros, nunca deixará de publicar notícias sem fundamento concreto, conjecturas com um potencial destabilizador e outros tipos de desinformação. O Sporting, como já fez em tempos, poderá impedir o acesso às suas instalações de determinados jornalistas de certos periódicos mas, a ser justo, o Sporting precisa tanto da comunicação social como esta precisa do Clube.
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