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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Admito, desde já, que esta temática é muito subjectiva, como aliás muito ao que concerne o jogo de futebol é, mas enquanto assistia ao jogo do Benfica no Dragão a imagem que me veio constantemente à mente foi a do Sporting em 2005, no desafio em que surgiu o infâme golo de Luisão a dar a vitória aos encarnados. Reconheço que ninguém melhor do que Jorge Jesus sabe a condição física da sua equipa e que a final da Liga Europa o terá incomodado mas, à semelhança do que José Peseiro fez em 2005, não compreendo a razão do Benfica se afastar do modelo de jogo que o conduziu até este ponto: audaz, destemido e agressivamente atacante, perante um FC Porto que, na minha opinião, está longe de ser uma equipa dominadora, em contrário. Ambos, Jesus e Peseiro, jogaram cautelosamente, conscientes de que o empate serviria os seus objectivos, e não obstante o golo milagreiro ao cair do pano, quem assim joga quase sempre sai derrotado. O "clássico" foi um jogo emotivo mas de fraca qualidade, muito por um Benfica descaracterizado e sem o nível de envolvência ofensiva que é a sua marca. O FC Porto teve muito posse de bola, mas esteve lento e as oportunidades criadas foram escassas.
Apesar da época notável do Paços Ferreira, acredito que o FC Porto não vai deixar fugir o título e Jorge Jesus, a exemplo de José Peseiro em 2005, sujeita-se a ver a sua equipa cair sem ânimo perante um Chelsea muito motivado e a necessitar da vitória para justificar uma campanha aquém da expectativa.
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