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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O presidente do Real Madrid anunciou segunda-feira a rescisão de contrato de José Mourinho, por mútuo acordo, com efeito no final da presente temporada. Florentino Pérez afirmou que depois de uma conversa com o treinador português, chegaram ambos à conclusão que este era o melhor momento para terminar a relação, sublinhando que "o nível da pressão chegou ao limite" por muito que gostasse que ele continuasse em Madrid.
Uma situação há longo antecipada e meramente à espera de ser anunciada, não pelos resultados, não obstante esta época que ficou muito aquém das expectativas, mas pelo clima muito tenso dentro e na periferia do clube e pelas más relações com a comunicação social. Dirão aqueles que não simpatizam com José Mourinho que o seu consulado na liderança dos "Merengues" foi um fracasso, mas nada está mais longe da verdade. Mourinho será o primeiro a admitir que não concretizou um dos seus dois primodiais objectivos: a conquista da 10.ª Taça da Liga dos Campeões da história do Real Madrid. O outro, o título de "La Liga", foi conquistado a época passada perante o melhor Barcelona da história do futebol espanhol, e talvez do Mundo, batendo quase todos os recordes da competição no processo.
Em suma, o Real de José Mourinho registou 86 vitórias - 15 empates - 11 derrotas, em 112 jogos do campeonato, 125 vitórias no total das competições. Uma vez campeão e duas vezes vice-campeão, uma Taça do Rei (que o Real madrid já não conquistava há 20 anos) e três meias-finais da Liga dos Campeões. Poucos se alguns treinadores no Mundo não gostariam de terem "fracassado" com estes números e títulos.
É antecipado que o técnico regresse a Londres para voltar a liderar o Chelsea, mas até à data não existe qualquer confirmação oficial. Uma informação que surgiu no Twitter nesse sentido, na suposta conta do director desportivo do clube inglês, provou ser falsa. José Mourinho não conquistou a sua terceira Champions por três clubes em três países diferentes, mas é o único treinador na história do futebol mundial a vencer quatro campeonatos em tantos países: Portugal, Inglaterra, Itália e Espanha. Simpatize-se ou não com ele, o homem é um ganhador. O resto são conversas de café.
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