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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Domingos Paciência sentiu-se incomodado pelas declarações de Leonardo Jardim no contexto do trabalho efectuado por ambos no SC Braga:
"Não devo de falar de colegas nem dizer, como alguém já disse, que por onde passa ninguèm faz melhor. É triste quando um treinador diz isso publicamente, é mau para o clube e para o treinador que virá a seguir. Não é assim que se respeita os colegas. Se me senti incomodado ? É evidente. Fico satisfeito se alguém for para o SC Braga e fizer melhor do que eu e do que os outros, porque são meus amigos e desejo-lhes o melhor. Também não fiquei satisfeito quando disseram que herdaram só cinco jogadores de uma equipa quando, na verdade, transitaram 12. Não gosto de atirar areia para os olhos dos outros e não gosto que atirem areia para os meus".
Só Leonardo Jardim poderá esclarecer se as suas afirmações tinham Domingos Paciência como alvo mas, de qualquer modo, era inevitável que o atingissem, nem que seja por tabela. Quero crer, até, que o novo treinador do Sporting não se pronunciou com malícia em mente, mas compreende-se a insatisfação de Domingos. Esta incidência contribuirá para Leonardo Jardim melhor compreender que a partir de agora todas as suas palavras serão minuciosamente escrutinadas sob uma lupa impiedosa e prontamente divulgadas. A cadeira que agora ocupa é, por história e dimensão, significativamente diferente da do Nacional da Madeira ou da do SC Braga, entre outras.
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