Está a ser noticiado na Inglaterra que o Chelsea oferece a José Mourinho um salário de 292 mil euros por semana, ou seja, 1,168 milhões por mês, 14 milhões por ano. Alguém terá dito, algures, que "um centavo poupado é um centavo ganho". É por de mais evidente que "poupança" não existe no vocabulário de Roman Abramovich.
Do Abramovich e do novo dono do AS Mónaco, Dmitry Rybolovlev, que promete investir 200 milhões de euros em jogadores esta época, 70 milhões já estão gastos no James Rodriguez e no João Moutinho. Agora parece que se vai virar para o Falcão.
Os russos (ou os árabes) compram "status" através de clubes como o Chelsea (clube de uma zona nobre de Londres e da classe média/alta da cidade) ou o Mónaco (paraíso fiscal, acesso à realeza europeia e aos ricos e famosos de todo o mundo). Só os campeonatos de topo podem dar aos oligarcas dos países emergentes o que eles querem: fama, reconhecimento, contactos.
Isto não diz muito sobre o futuro do futebol. Salvo estes casos excepcionais, temos os jogadores a tornarem-se milionários e a maior partes dos clubes com passivos horrorosos. Não é bom.