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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Primeiro, conforme já foi noticiado, há negócios em curso. Há o caso de João Moutinho, mas também o de Ventura ou do jogador a que os leões têm direito após recusarem o guarda-redes que Jesualdo queria. E esses têm que ser concluídos, com ou sem relações entre os clubes. Depois, a verdade é que tirando os negócios e a competição nos mesmos campeonatos, não há verdadeiramente nada entre os clubes que precise de existência de relações institucionais.
O corte de relações é, por isso, uma manobra política de comunicação e, ainda que por razões diferentes, recorda-me a declaração de guerra à Albânia do magistral "Wag the Dog". O Sporting de Bruno de Carvalho passa a mensagem de que não quer ser mais subserviente, assumindo que até o era. E ao mesmo tempo tentar dar uma prova de força, visando o topo, o tricampeão nacional e o presidente mais poderoso e influente do futebol português.
Para o FC Porto, em contrapartida, o corte de relações significa quase zero. E se digo quase é porque com a situação actual os dragões sentir-se-ão à vontade para assumirem um comportamento beligerante, por exemplo, em relação aos jovens com quem o Sporting ainda não conseguiu renovar contrato. E, até, por saber que já está em guerra com Zahavi, o agente que levou João Moutinho para o FC Porto, é para isso que Bruno de Carvalho tem de estar preparado.
* Texto da autoria de António Tadeia - TSF.
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