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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É de prever que o dia de hoje nos espaços sportinguistas está completamente preenchido com debates sobre o plano de reestruturação proposto pelo Conselho Directivo e as declarações do presidente do Sporting, sobre o mesmo, proferidas ontem no programa "Dia Seguinte".
Em abono da verdade, não me sinto apto a compreender a totalidade do que está a ser apresentado e questiono quantos sportinguistas verdadeiramente estão. Não tenho conhecimentos suficientes para apreciar, em pormenor, os detalhes técnicos do plano, nem separar a verdade da ficção. Como é de esperar, este presidente, como qualquer outro no seu lugar, é, no mínimo, parte autor do plano e presume-se que acredita nele como a solução para os actuais problemas do Sporting. Não será dele, portanto, que se pode esperar qualquer apreciação menos favorável ou a especificidade de certos aspectos menos positivos.
Não tenho dúvidas algumas que tudo o que for apresentado na Assembleia Geral do dia 30 vai ser aprovado pelos sócios. É de esperar dois tipos de votos nesse sentido: o primeiro, daqueles que apoiam Bruno de Carvalho incondicionalmente e estão predispostos a acreditar e a aprovar tudo aquilo que ele coloca sobre a mesa, mesmo que, em muitos dos casos, como eu, não compreendam a totalidade do que estão a aprovar; o segundo tipo de voto, surgirá da parte daqueles que não são necessariamente afectos ao apoio incondicional a Bruno de Carvalho, mas que após ponderação e alguma hesitação, dar-lhe-ão o benefício da dúvida - do mesmo modo como lhe deram no acto eleitoral - na esperança de que a solução desejada exista, de facto, neste proposto plano de reestruturação.
Muito por tudo isto, eu gostaria de ter profissionais desinteressados e peritos na matéria, a explicar o todo do plano, de forma a garantir objectividade e compreensão total por parte dos sócios e dos adeptos. Partindo do princípio que nem tudo pode ser "um mar de rosas", gostaria que me fosse explicado os aspectos mais sensíveis do plano e as possiveis consequências para o Sporting. Vem-me à ideia, neste contexto, o meu colega de blogue, Desert Lion, que é um perito nesta matéria, corre o mundo no exercício da sua profissão, não surge com interesses pessoais na contenda, salvo como sócio do Sporting, e tem conhecimento directo de causa sobre o estado do Clube. Se ele, como profissional, já sublinhou aqui no blogue alguns aspectos menos positivos do plano, em directa oposição ao que o presidente clama, qual é a análise mais correcta e em quem devemos acreditar, simpatias pessoais à parte ?
Neste momento e nestas circunstâncias, uma questão me parece certeira: só o passar do tempo e eventos nos permitirá determinar o mérito deste plano, pelos eventuais resultados. Até esse ponto, tudo não passa por ser mais do que um conceito teórico.
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