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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Uma boa primeira parte do Sporting no «derby» em Alvalade e com vantagem no marcador ao intervalo. Gradualmente, começou-se a notar uma quebra física dos «leões» no segundo tempo e depois surgiu a infelicidade do auto-golo de Rojo a permitir a igualdade ao Benfica. Antes disso, aos 54 minutos, Elias teve a oportunidade de «arrumar» o jogo, quando se isolou, mas rematou para defesa de Artur. A equipa da Luz começou a ter maior domínio e aos 80 minutos veio o lance da grande penalidade e da expulsão de Boulahrouz. Com a inferioridade numérica a situação complicou-se e para fechar o marcador, já perto do termo da partida, deu-se o golo de cabeça de Cardozo, quando a bola tabelou num defesa do Sporting e traiu Rui Patrício. O Sporting demonstrou boa organização, fechou os espaços muito bem enquanto houve frescura física, mas ainda denota algumas dificuldades no último terço do terreno, insuficiente maturidade colectiva para lidar com a pressão do jogo e, sobretudo, fortaleza defensiva.
Diversos jogadores tiveram um desempenho de bom nível. Ricky van Wolfswinkel demonstrou, mais uma vez, que é um excelente avançado com muitos pormenores de qualidade além do excelente golo que marcou. Este jovem vai ser mais um daqueles que só será verdadeiramente apreciado quando deixar Alvalade. Rinaudo, na minha opinião, o melhor em campo das duas equipas e Capel a dar o seu máximo, como é hábito. É evidente que o Sporting melhorou mas ainda não o suficiente para se impor, com autoridade, sobre equipas como o Benfica. Foi pena, porque teria sido um passo importante na desejada recuperação. Se a situação já estava desagradável, esta derrota nada contribuiu para o melhoramento das coisas, com um maior afastamento dos lugares que dão acesso às provas europeias e, inevitavelmente, um acréscimo de desarmonia no universo sportinguista.
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