De Pedro Ferreira a 11.07.2013 às 14:26
"Está registada a queixa e disseram que foi a mando de alguém Sporting."
Tentam raptar e dizem a mando de quem vão...
Ridicula, toda esta história! O pior é que não parece ter fim à vista.
De robson92 a 11.07.2013 às 14:39
Boa tarde,
Em poucas linhas. O jogador foi mal lançado na época anterior. O Professor Jesualdo, que muito estimo e gosto, como manager não fez tudo o que devia.
A direcção pouco menos acautelou os interesses do clube.
O jogador, no seu caso concreto, reflecte o mundo em que os jogadores vivem.
A necessidade de se denfender por via de um agente e um advogado, reflecte incapacidade para gerir a sua própria vida do ponto de vista pessoal.
Nada contra o sistema de representação, mas os advogados servem os interesses dos seus constituintes. Será assim neste caso?
Tentativa de rapto num hotel? Com videovigilância por todo o lado?
Isto recorda-me os tipos do benfica equipados à Sporting que foram esperar o eusébio na portela....
Quanto à actual direção só resta resolver o assunto.
P.S. Não tenha dúvidas que o Eusébio foi mesmo raptado.
Até nem discordo Pedro mas, como já disse, tão ou mais ridícula era a história do PPC e o Cardinal e todos "correram" para a validar na praça pública. Agora custa mais digerir pelos intervenientes.
P.S. Porque é que a Juve Leo não emitiu já um comunicado a negar a acusação ? Acho que deveriam seguir esse curso, sem hesitação.
De sloct a 11.07.2013 às 15:30
Com a devida vénia,
"Tentativa de rapto num hotel? Com videovigilância por todo o lado?"
Não tenho nada mais para dizer....
E aquele que se colocou à frente das câmaras quando fez o depósito bancário no Funchal, sabendo que seria reconhecido como empregado de PPC. Pelo menos, assim reza a história.
De sloct a 11.07.2013 às 16:30
Haveria coisas a dizer a esse respeito, mas não aqui, e muito menos por escrito....
Sem dúvida, e eu sei isso muito bem. Mas não invalida a analogia, no contexto em que estamos agora a debater as coisas.
Resposta a todos os comentários até este ponto:
Nós, muito naturalmente, estamos limitados à informação que é disponibilizada pelos intervenientes e pela comunicação social.
Penso que nenhum sportinguista quer acreditar que os nossos dirigentes sejam capazes de uma acção tão baixa. Não sendo verdade, é prova claríssima que os representantes de Bruma estão dispostos a ir a extremos para realizar os seus fins, nomeadamente retirar o Bruma do Sporting para um outro clube que ofereça/já tenha oferecido condições muito mais vantajosas. E se for verdade, o que diz dos nossos dirigentes ?
Limito-me a reiterar o que escrevi no meu texto para o jornal que foi censurado: foi um erro de cálculo não negociar ao extremo possível antes do Mundial. A montra dessa prova, como a de outras competições internacionais tem provado ser um veículo muito produtivo para a valorização de jogadores, nomeadamente os jovens.
Uma outra consideração, quer se queira quer não, qualquer bom negociador sabe que só a discussão sobre o que está em cima da mesa produz resultados. Evitar este milieu pela insistência de querer Bruma como participante, de certo modo até violando os seus direitos, só poderia ser como acabou por ser, improdutivo.
Uma última reflexão, sem a tentativa de querer atribuir qualquer culpabilidade a uma das partes e o sentido de defesa da outra: porque será que muitos daqueles que agora surgem a negar esta horrível hipotese e a montar defesa por todos os meios, são precisamente os mesmos que 24 horas depois da incidência e praticamente sem factos à vista, já tinham Paulo Pereira Cristóvão julugado e condenado para a vida ? Quando, na realidade, o bom senso e o sentido de justiça exige que de dê o benefício da dúvida a qualquer um, até provas concludentes em contrário.
De Fredy a 11.07.2013 às 16:00
Rui,
Mas há algum mal no Sporting exigir a presença do Bruma nas negociações?
Não é uma exigência que poderá ser considerada normal visto se ir discutir o futuro do jogador e o Clube querer perceber pelo jogador qual será efectivamente a sua predisposição.
Não vi em lado nenhum que o Sporting impediria a presença dos seus representantes.
Não lhe parece muita inflexibilidade por parte dos representantes em não o ter presente?
Porque é que o Sporting teria de aceitar negociar numa posição de desvantagem?
De robson92 a 11.07.2013 às 16:06
Quando há advogados, as partes não têm de estar presentes.
Mas se quiserem estar não há problema nenhum.
Quando o Direito, Advogados e Juízos aparecem é porque alguma coisa está errada.
O problema aqui é financeiro.
O jogador quer mais dinheiro. Não está a pensar no aspecto desportivo.
Para ser titular só em Portugal no Sporting...ou noutra equipa Portuguesa.
Caro Robsen92,
E mesmo assim sendo, está no seu direito (Bruma). Compete ao Sporting negociar o melhor possível na defesa dos interesses do Clube.
Devemos recordar que o advogado só surgiu depois de Pini Zahavi ter sido afastado da cena, mesmo que tivesse ficado a obrar por trás das cortinas. Catio Baldé que entretanto tinha assumido o papel de conselheiro, regressou ao de empresário.
Posso estar errado quanto a Baldé, mas sempre me pareceu, ainda do tempo de GL, a voz da calma e do bom senso. O que nós não sabemos, são os números que foram postos sobre a mesa de negociação e se defacto eram assim tão exagerados e fora do alcance orçamental do Sporting.
Reitero que o mais grave erro foi ter assumido o braço de ferro em vez da arte do bom negociar para resolver a contenda antes do Mundial. Aí, reside a raiz do problema. Isto, para não recuar mais dois ou três meses.
Caro Fredy ,
O ser representado, em qualquer fórum, é um direito constitucional que assiste a qualquer pessoa. Compreendi a intenção do Sporting, mas esta, por natureza, atribuiu falta de credibilidade aos representantes. Se o Bruma entendeu assim agir, devia ter sido respeitado.
Não há desvantagem para o Sporting, em um sentido normal, já que é a prática normal. Na vasta maioria dos casos o jogador representado só aparece para a assinatura e ultimar alguns detalhes menos importantes. É assim que este tipo de negociação é conduzido. A estratégia de braço de ferro, cancelar reuniões e não agendar outras, a fim de exercer pressão é uma "faca de dois gumes".
De HY a 12.07.2013 às 01:16
Rui Gomes, compreendo o que quer dizer, mas não há qualquer direito constitucional de qualquer pessoa a ser representado em qualquer fórum. Entre privados, cada um fala com quem quer. No tribunal, o Bruma tem o direito de se fazer representar. Numa reunião de negociações entre privados, qualquer das partes pode dizer " só negoceio se for directamente consigo".
Isto não é dizer que o Sporting fez bem ou mal, é apenas para situar correctamente a discussão.
Qualquer pessoa tem o direito ABSOLUTO de se fazer representar em matéria desta natureza. Ponto final !
De HY a 12.07.2013 às 01:48
Pois, e a outra parte tem o direito de dizer "ou vem você ou não há reunião"...
Se fosse um direito absoluto, a outra parte ficaria obrigada a negociar com o representante. Não é o caso. Outra questão é saber se ganha alguma coisa com isso...
Você até presume instruir pessoas formadas em Direito, sobre matéria de Direito. Absolutamente incrível !
Quem é que prepara os contratos para o "Bruno" e o aconselha em negociações, nesse contexto ? Carpinteiros, mecânicos ou será que são advogados ?
As duas partes têm o direito de se fazerem representar, como em qualquer outra matéria de Direito, e não só.
De HY a 12.07.2013 às 18:25
Poderão as tais pessoas formadas em direito dizer-nos qual o artigo da Constituição em que um tal direito está consagrado?
Não percebo porque se abespinha tanto. Se lhe digo isto é porque concerteza sei do que estou a falar, não acha? Se o direito a ser representado fosse um direito constitucional, absoluto como diz, não haveria actos jurídicos em que a representação não é possivel! E há, como deve saber.
Ter o direito de se fazer representar em geral é uma coisa. Considerar esse direito de natureza constitucional (e absoluto) é outra, como as pessoas formadas em Direito (pelo menos noutros tempos) sabem. Por isso repito: o Bruma tinha de facto o direito de optar ser representado. O Sporting tinha o direito de decidir não fazer a reunião sem o Bruma... Se estivesse em jogo um direito constitucional (para mais absoluto) o Sporting seria obrigado a respeitar o desejo de representação do Bruma. Tal como se estivesse em causa o direito à vida, esse sim constitucional e verdadeiramente absoluto.
Não desejo instruir ninguém, Rui Gomes, mas garanto-lhe que as pessoas formadas em Direito (sobretudo as que se nespecializam em Direito Consitucional ou em Direitos Fundamentais) percebem que é assim.
Obviamente, esta questão nada tem a ver com a de saber se o Sporting defendeu bem a sua posição ou não ao agir de modo semelhante.
PS - O que é que o BdC tem a ver com isto?
Visite o site do jornal Record de hoje e leia as declarações de Dias Derreira (advogado) nesse sentido.
De bruno a 12.07.2013 às 07:55
AH leão, até que enfim dás-me algum orgulho (Para um troca tintas), tantos anos de joelhos ao teu dono Futebol Clube do Porco, lá aprendeste alguma coisa com ele. Muda-te para lá, vocês e o Boavista não fazem um, ficam no estadio deles.
Mandem o Braga para cá sem o mafioso do Salvador...
Desgraçados, não sabem gerir nem uma casa de família quanto mais um clube de futebol, já deviam ter acutelado antes de ele ir para a selecao a renovação e respectivo aumento do passe.
Agora querem o quê, milagres?
Por vocês serem tão" bons" é que não ganham nada e andam à pancada em campo uns aos outros. O Jesus e o Cardozo já fumaram o cachimbo ou podemos esperar pela próxima sessão ?