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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Pela sua presença nas celebrações do 26.º aniversário do Núcleo Sportinguista de Loures, o presidente do Sporting pronunciou-se sobre algumas das questões mais preeminentes do presente do Clube. O todo das suas declarações está disponível em diversos sites noticiosos, inclusive deste no jornal "O Jogo", que pode ser lido aqui. Visando o diálogo entre os nossos leitores, limito-me a sublinhar e a comentar algumas breves considerações:
- "Não há guerras dentro do Sporting."
Até é de admitir que não hajam, salvo o descontentamento de alguns jogadores pela incerteza do seu futuro, já o mesmo não poderá ser dito no todo do universo sportinguista, onde determinadas divisões ainda se acentuam, apesar do afecto em comum pelo Clube.
- "Tanto eu como os adeptos estamos fartos do assunto Bruma."
Até será verdade que os adeptos já atingiram um elevado nível de saturação, mas o presidente, por farto que esteja, terá de continuar a lidar com esta delicada situação. Sem querer colocar o jovem avançado no "alto dos Pirinéus", não deixa de ser um dossier importante para o Clube, desportiva e financeiramente, e que poderá ter um impacto significativo no seu futebol, especialmente considerando um hipotético cenário de o ver a curto prazo envergar a camisola encarnada ou azul e branca.
- "O que todos os sportinguistas devem saber em relação ao Labyad é que todas as decisões, em relação a esse ou qualquer outro jogador, são tomadas em consonância com a equipa técnica."
Aqui o presidente recorre a um jogo de palavras, já que não é acreditável que Leonardo Jardim lhe tenha transmitido a sua indiferença para com a relegação de Labyad à equipa B. O presidente emitiu ordens e o técnico limitou-se a obedecer, mesmo reconhecendo que o jogador poderia ser útil à equipa principal. Há uma distinta diferença entre "decisões tomadas em consonância" e o treinador acatar as ordens dos seus superiores da SAD.
-"(...) mas já me chateia o termo populista. É agradável ter o reconhecimento das pessoas, mas não me considero populista, mas sim popular."
Uma temática que dá "pano para mangas", uma vez que é por de mais evidente que o presidente goza de um determinado nível de popularidade entre alguns sportinguistas, mas não todos, longe disso em facto.
Nota: Pela minha indisponibilidade nas próximas horas, publico este post sem a moderação activada, na esperança que os comentários sejam construtivos e sem linguagem ofensiva. Quero crer que este nosso desejo será respeitado por todos os leitores.
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