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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Estamos prestes a embarcar na já secular montanha-russa de emoções que é uma época de futebol, um percurso invariavelmente agitado que no dispomos a percorrer anualmente durante cerca de dez meses.
Vivemos dias atípicos no Sporting, com as expectativas desportivas em águas mornas pelo realismo da gestão e do estado financeiro do Clube, mas de algum modo estimuladas pelos primeiros sinais de progresso organizacional e competitivo da equipa pela competência da liderança técnica de Leonardo Jardim e dos seus adjuntos.
Muito sinceramente, não faço a mínima ideia até onde esta equipa de 2013/14 vai conseguir chegar, sinto confiança, contudo, em que irá fazer um campeonato mais regular e menos acidentado do que se tem testemunhado em anos recentes. Sinto tanta ou mais confiança em que vamos iniciar a campanha com uma vitória sobre o Arouca no domingo e, daí em diante, trata-se somente de encarar o desafio de jogo a jogo. Uma boa novidade, a elegibilidade de Rui Patrício para a primeira jornada, embora Marcelo nos ofereça todas as garantias. Desapontamento pela outra notícia de que Slimani não vai a jogo porque o seu certificado internacional ainda não chegou. Estando já há dez dias em Lisboa, não é preciso ser um génio para adivinhar a causa deste atraso. Esperava ansiosamente por ver a sua estreia ao lado, ou melhor, à frente de Fredy Montero na ponta do ataque leonino, mas teremos de esperar mais uma semana.
Os dias atípicos também se devem, e muito, ao grande número de casos pendentes no plantel e algumas questões do domínio da SAD, não sendo a menor delas o diferendo com Bruma. Não li as suas recém-entrevistas, não me interessam, espero só pela decisão da Comissão Arbitral Paritária, pese o meu pessimismo. A partir do momento que se confrontou a contenda através de uma "declaração de guerra", senti imediatamente que dificilmente a causa seria vencida, disposição em muito agravada pela decisão estar dependente de um organismo do futebol português que se pronunciará não perante um Regulamento da FIFA, mas sim pela sua interpretação desse Regulamento, e quando assim é a história ensinano-nos que muito embora tudo seja possível, não há causa para grande optimismo. De qualquer modo, o Sporting Clube de Portugal existe há 107 anos sem depender num só valor individual e assim continuará.
Desejos de uma boa época para todos e bons resultados. Viva o Sporting !
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