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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não sou grande fã dos escritos de Luís Sobral do "MaisFutebol", mas gostei do seu artigo deste sábado sobre o caso Bruma, do qual passo a transcrever dois parágrafos:
«Ao ser derrotado na CAP, Bruma falha o objectivo fundamental: ficar livre, escolher o futuro clube. Não li o acórdão, não li os argumentos das duas partes, não tenho formação jurídica que me permita avaliar em rigor s decisão. A CAP é um órgão com longo histórico, discreto e respeitado. Isso chega-me. (até por isso, o presidente do Sporting não precisava de usar a velha cartada da pressão em formato de papel de jornal, em dia de reunião. Ficou-lhe mal.)»
«Percebo o argumento de quem acha que os jogadores têm o dever de tratar bem quem os acolhe em jovens, quem lhes dá condições. Mas também percebo o outro lado. por cada Bruma existem 50 jogadores que saem da formação dos grandes clubes para uma vida dura, de pouco dinheiro. A transição de júnior para sénior é o momento mais delicado na carreira de um futebolista e não parece existir uma solução mágica que resolva isto de uma forma agradável para toda a gente. Haverá sempre lágrimas e momentos menos bonitos. A este nível, o futebol é um negócio, cada um defende o melhor para si e não há inocentes. Algo que a natural ausência de distanciamento impede os adeptos mais sanguíneos de compreender e aceitar. O que não os autoriza a insultar quem está do outro lado, sobretudo quando os insultos são de cariz racista, como infelizmente li ontem à noite em contas do Twitter.»
O artigo completo pode ser lido aqui.
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