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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A cadeira da presidência do Comité Olímpico de Portugal parece ser prolífera na introdução de "papagaios" na praça pública. O Sporting teve lá um dos mais ruidosos durante alguns anos - actual membro do Conselho Directivo - e, agora, é a vez do Benfica através de José Manuel Constantino. Na realidade, é uma disposição que não me diz respeito por não se relacionar com o meu clube, todavia, não deixei de reconhecer alguma ironia nestas suas recém-afirmações:
«Um bom treinador será sempre penalizado num clube com deficiências organizativas. Mas um mau treinador não vence por melhor que seja a organização. O problema do futebol do Benfica é de ambos os domínios. Vive de memórias. E chegou tarde ao comboio dos tempos actuais e das exigências que a organização desportiva requer. Não procurou a qualidade, o conhecimento e a organização. Pensou que bastaria ter instalações, história, glórias, museu, massa associativa, uma águia amestrada, kits para sócios, construção civil, merchandising e o Eusébio. E começou a sobrar em discurso, em pose, o que faltava em êxitos desportivos. Perante as dificuldades optou sempre por um arrogante populismo. E num cenário de crise de resultados pelo anúncio de uma nova contratação. O resto - a ambição, a organização, a capacidade e competência de dirigentes e de treinadores - faria parte do seu código genético. Não era preciso seleccionar, nem investir na escolha dos melhores. O resultado está à vista. E era previsível.»
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