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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Como tenho vindo a dizer, quase do primeiro dia em que ele chegou ao Sporting, Ricky van Wolfswinkel é um muito bom avançado, que tem talento, à raiz, para atingir um nível de excelência. Quem disser o contrário não percebe patavina de futebol, tão simples como isso!!!
Só não falha penaltis quem não os marca e o que mais me afectou, pelo seu falhanço contra o Nacional, foi a causa fundamental que o levou a tentar colocar a bola com exagerada precisão: a quebra psicológica de todos os jogadores e da equipa, a pressão invulgar face às circunstâncias em que o Clube se encontra e, sobretudo, o seu não querer falhar, pela urgência da situação. E quando assim é, falha-se quase sempre. Este jovem tem norme margem para progressão mas nunca a concretizirá enquadrado no futebol medíocre que o Sporting está a praticar. Nunca a concretizirá ao (não) ser servido por um meio campo que não sabe definir as manobras ofensivas e pela ausência de um #10 competente, que tenha futebol suficiente nos pés e na cabeça para reconhecer e executar o tipo de passe que visa tirar proveito das características deste jogador. Do mesmo modo como um defesa não passa à bola para o pé esquerdo do seu guarda-redes, que é destro, também um meio campista não pode esperar rendimento do seu avançado se não souber identificar as suas maiores aptidões. Não desejo que ele saia do Sporting, pelo seu talento que ainda poderá vir a dar muitos golos e alegrias mas, pela forma como ele é criticado pelos teóricos, e outros, que nada percebem de futebol, quase que prefiro que ele saia. Faz-me lembrar o tratamento que os adeptos deram ao Acosta na sua primeira época no Sporting e, de certo modo, também ao que é hoje um ídolo, nos seus primeiros tempos, Liedson. Em dias mais recentes, o Caicedo foi nada menos do que ridicularizado em Alvalade, até chegar a Espanha e começar a marcar golos. Parece que nunca se aprende com as lições do passado !
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