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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É por de mais evidente que com a maioria dos mercados europeus fechados e os poucos que faltam prestes a fechar, a situação dos chamados excedentários do Sporting complica-se cada vez mais. Os jogadores principais em questão - Labyad, Evaldo, Bojinov e Jeffrén - oferecem cenários algo diferentes, mas todos de difícil resolução:
Zakaria Labyad- contrato até 2017, com o Sporting a deter 35,0% dos seus direitos económicos.
- Constou interesse de clubes da Holanda mas nada se concretizou e, segundo o seu empresário, Marcel Veerman, o jogador nunca quis jogar na Turquia e limita-se a esperar instruções do Sporting. Quando questionado sobre a possibilidade de integrar a equipa B, o agente afirmou que isso é uma decisão dos responsáveis do Clube.
Não culpo o jogador por não querer ir para a Turquia, no lugar dele faria o mesmo. A única solução plausível para ambas as partes, na minha opinião, é integrá-lo na equipa principal e deixar nas mãos de Leonardo Jardim a decisão quanto à sua utilização. Mesmo admitindo uma eventual transferência na próxima abertura do mercado, o jogador só será desvalorizado se não jogar. Uma dúvida está por esclarecer: não se sabe se foi inscrito na Liga. Caso não tenha sido, admite-se o pior dos cenários: mau para o atleta, mau para o Clube.
Evaldo Fabiano - contrato até 2014, com o Sporting a deter 90,0% dos seus direitos económicos.
- O jogador recusou a proposta de rescição do Clube, embora não se saiba os valores envolvidos nem as exigências do jogador. Se houver espaço para aumento de valores ao ponto de o satisfazer, é melhor solução do que assumir a totalidade do seu salário e ele andar a época inteira a treinar à parte.
Valerei Bojinov - contrato até 2016, com o Sporting a deter 75,0% dos seus direitos económicos.
- A informação sobre este jogador é muito escassa, a bem dizer, nem dá para compreender como o Sporting tem lidado com o caso. Pelas recém-declarações do empresário, deu para depreender que uma proposta do Parma tinha sido apresentada ao Sporting, mas nada mais surgiu neste contexto. Com as portas mais apetecíveis do mercado fechadas, a única hipótese é um empréstimo para a Turquia, Rússia ou Ucrânia e, mesmo estas, fecham este fim de semana. O Sporting há longo que devia ter assegurado um empréstimo, mesmo assumindo parte do seu salário. A alternativa é bem pior, já que a rescisão envolverá valores bastante elevados.
Jeffrén Suarez - contrato até 2016, com o Sporting a deter 75,0% dos seus direitos económicos.
- Outro caso que devia ter sido resolvido há muito tempo. As opções agora limitam-se à sua integração na equipa B ou ao empréstimo para um dos acima referidos países. Desconhece-se a receptividade do jogador quanto a este derradeiro cenário. Rescisão não aparenta ser uma opção viável, pelos valores envolvidos. No momento, tal como Evaldo, treina-se à parte, sem solução à vista.
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