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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O jornal britânico "The Independent" surge a reportar que o president da UEFA - Michel Platini - intenta "revolucionar" - há quem diga descaracterizar - ainda mais o futebol europeu. Já com o processo em curso para o Euro 2020 vir a ser realizado em diversas cidades europeias, o antigo jogador francês tem em mente convidar as selecções do Brasil e da Argentina, e talvez também as do México e do Japão, para participarem nesse mesmo Campeonato da Europa.
Muito indica que esta ideia inovadora visa somente tornar o Europeu numa prova concorrente do Mundial e à imagem do que acontece na Copa América, que convida sempre selecções de outras confederações.
Pode ser isso também, de facto, mas é sobretudo mais uma prova evidente do domínio do futebol indústria sobre o futebol desporto, a exemplo da "Champions League", que foi criada para apurar o campeão entre campeões da Europa e agora - e já há alguns anos - permite a participação de terceiros e quarto classificados.
Não obstante a histórica magnificência do futebol brasileiro e argentino - e em tempos de outrora também o do Uruguai - o centro nuclear do futebol mundial é e sempre foi a Europa, e admitir um eventual campeão europeu do Brasil, Argentina, México ou Japão não é mais do que desvirtuar - espoliar até - uma realidade histórica e geográfica.
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