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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Umas breves palavras para reconhecer a dignidade exibida em Alvalade pelo Sport Clube Alba. Apesar de ter sido goleado por um adversário que compete com "armas" significativamente superiores, o clube do distrito de Aveiro soube ser digno da ocasião honrando o emblema e a cidade que representa e a festa que é a Taça de Portugal.
Afirmou o seu treinador, Hugo Oliveira, que sabia que iria ser muito difícil e estava preparado para perder, mas que não contava sofrer tantos golos. Não deve sentir-se desnobrecido porque o futebol é mesmo assim e os seus jogadores deram o seu melhor, em condições de vincada desigualdade.
A declaração que porventura melhor dignifica o momento foi a de Carlos Santos, o avançado do Aba que "violou" a baliza de Marcelo Boeck:
«Não me sinto como um herói. Foi a festa da Taça, isto tirando o resultado, mas também é verdade que honrámos a camisola e o nome da cidade. Saímos daqui satisfeitos. Trocava o golo pela oportunidade de todos os meus colegas jogarem hoje.»
Nem todo o futebol é sustentado por cofres recheados com milhões, ainda há quem o pratica por amor à camisola e ao desporto.
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