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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«O Sporting esteve muito bem no Dragão. Não esteve perfeito, pois houve erros dos quais resultaram em golos, mas houve uma atitude muito digna, muito competitiva. A equipa deu uma excelente imagem, equilibrou o jogo com o campeão nacional. O Sporting está a exceder as expectativas, tem excelentes jogadores, por isso vai continuar a fazer o seu caminho, com os pés na terra, embora com a cabeça no céu.
Não vou dizer que Leonardo Jardim é um achado, mas é um treinador que superou as expectativas. É um homem de grande lucidez, grande organizador táctico e aperfeiçoador técnico. Foi uma excelente contratação. Quanto a Bruno de Carvalho, o relacionamento que tem tido com a equipa, a empatia que criou com os adeptos, naturalmente que tem sido um factor muito importante nesta revitalização da alma do futebol.»
- Rogério Alves -
Observação: Louva-se a atitude gratificante e a postura de solidariedade do antigo presidente da Assembleia Geral do Sporting - pese alguns exageros - postura esta que muito se evidenciou no Clube, pela sua ausência, em um passado recente, curiosamente muito por parte de quem agora o lidera. É de concordar que apesar do resultado negativo no Dragão, a equipa leonina fez uma exibição muito digna, nomeadamente na segunda parte, e que de facto chegou a equilibrar a contenda. A história do clássico poderia ter sido muito diferente se - e é um grande "se" - o segundo golo portista não surge um escasso minuto após o empate. Além deste jogo, há de facto uma esperança real que a equipa continuará a crescer e não hajam dúvidas que é esse o maior desejo de todos os sportinguistas.
Não sei bem se este Sporting está a "exceder as expectativas", e digo isto sem o mínimo de ironia. Como adepto, e considerando a incógnita associada à mudança de liderança e ao estado do Clube, financeira e desportivamente, creio que não tinha quaisquer expectativas, mais uma postura de esperar para ver. Dito isto, Rogério Alves tem plena razão quando elogia a contratação de Leonardo Jardim, quiçá, a única consideração absolutamente consensual entre sportinguistas. No que ao presidente concerne, mesmo os seus maiores críticos lhe reconhecerão uma medida de mérito em certos aspectos da sua gestão nestes primeiros sete meses de mandato e é verdade que criou empatia com um determinado número de adeptos. No entanto, por um leque de factores, presente e passado, que se tem vindo a debater aqui e em outros espaços públicos desde que assumiu a liderança, creio que nunca será uma figura consensual no universo sportinguista. O passar do tempo melhor esclarecerá esta disposição, isto, se não acreditarmos nas palavras de Albert Einstein: "A distinção entre passado, presente e futuro é uma ilusão teimosamente persistente."
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