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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Depois do que aconteceu no Dragão, sentiu-se alguma desmoralização entre os sportinguistas, uma espécie de “cair na real”. A piorar tudo, a situação de violência que o Sporting não contribuiu para evitar, antes pelo contrário, como já aqui referi a semana passada e que não tem nada a ver com a história do nosso clube (até por isso não me surpreenderam as declarações do Presidente do Sporting a alegar que desconhecia o passado dos jogos entre o Sporting e o Marítimo - é que ao querer apagar as coisas más da sua memória, dá-me ideia que apagou outras coisas).
Assim, entrámos em campo com o Marítimo com menor confiança e entusiasmo, o que desde logo se repercutiu no número de espectadores em Alvalade que baixou para cerca de 25000 (apesar do meritório esforço do Presidente durante a semana para evitar que isto acontecesse).
A vitória de Sábado, reforçada pela forma como foi obtida mesmo que perante um adversário bem mais fraco do que noutros tempos, foi fundamental para evitar cairmos num ciclo vicioso que conhecemos tão bem e teve ainda outras vantagens:
Da parte negativa a sublinhar apenas o facto de André Martins e Wilson Eduardo (Carrillo ainda muito intermitente), serem mais dois jogadores da “casa” que deixaram de ser titulares. Como já disse há uns tempos, não me admirava nada que o próximo fosse Cedric (até porque Piris tem deixado boas indicações) e sobrariam apenas Rui Patrício, Adrien e William Carvalho (até porque Mauricio deve voltar à titularidade), no tal ano que tinha tudo para ser o da aposta na formação e que a entrada de uma dúzia de novos jogadores claramente mostrou que não seria.
O jogo do Belenenses com o Porto mostrou que não podemos ficar satisfeitos com resultados e exibições como a que fizemos no Dragão e a reacção de dirigentes do Sporting a manifestar orgulho pelo jogo que lá fizemos, mostra que ainda há muito caminho para trilhar para voltarmos a ter uma cultura de exigência no nosso clube.
Vamos lá encher a Luz de verde e não sair satisfeitos com vitórias morais mas sim com vitórias reais!
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