A apreciação de Jorge Coroado, Pedro Henriques e José Leirós sobre os lances principais do "derby" da Taça de Portugal:
* Unanimidade no que respeita à mão de André Almeida, ficando, portanto, grande penalidade por assinalar aos 108 minutos.
* Jorge Coroado e Pedro Henriques entendem que o outro polémico lance entre Luisão e Montero não é passivo de castigo máximo, porque Montero fez jogo perigoso com o pé levantado e ainda porque surgiu de trás intempestivamente. Leirós é da opinião que o avançado chegou primeiro à bola e Luisão, fora de tempo, pontapeia o jogador do Sporting.
* Na jogada do primeiro golo e o possível fora de jogo, Coroado e Henriques pensam que em conformidade com a letra da lei, Cardozo estava adiantado no momento do passe. José Leirós alega que estava em linha.
* No lance que deu a vitória ao Benfica, Jorge Coroado é do pensamento que foi Luisão quem primeiro arragou Rojo e que este só o fez posteriormente, mas como a primeira falta não foi assinalada, nada mais há a criticar. Tanto Pedro Henriques como José Leirós entendem que Rojo comete falta para grande penalidade, mas como a bola em acto contínuo transpõe completamente a linha de baliza, o árbitro de forma correcta, validou o golo.
Apenas uma observação: Se vamos agir em conformidade com a letra da lei - como deve ser - e partindo do princípio que existiu falta para grande penalidade de Rojo sobre Luisão, o golo devia ter sido invalidado e o castigo máximo executado, porque nesta circunstância a lei da vantagem não é aplicável. O argumento de José Leirós que "naquele momento não há tempo para pensar sequer" não invalida a essência da lei.
Os três "juizes" entendem que disciplinarmente Duarte Gomes esteve irrepreensível. Leirós vai ao ponto de afirmar que tecnicamente esteve "quase perfeito à excepção dos dois lances na área no lado contrário ao auxiliar". Tanto Jorge Coroado como Pedro Henriques declaram que o árbitro cometeu "algumas falhas" no plano técnico.