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Tribunal "O Jogo"

Rui Gomes, em 10.11.13

 

 
A apreciação de Jorge Coroado, Pedro Henriques e José Leirós sobre os lances principais do "derby" da Taça de Portugal:
 
* Unanimidade no que respeita à mão de André Almeida, ficando, portanto, grande penalidade por assinalar aos 108 minutos.
 
* Jorge Coroado e Pedro Henriques entendem que o outro polémico lance entre Luisão e Montero não é passivo de castigo máximo, porque Montero fez jogo perigoso com o pé levantado e ainda porque surgiu de trás intempestivamente. Leirós é da opinião que o avançado chegou primeiro à bola e Luisão, fora de tempo, pontapeia o jogador do Sporting.
 
* Na jogada do primeiro golo e o possível fora de jogo, Coroado e Henriques pensam que em conformidade com a letra da lei, Cardozo estava adiantado no momento do passe. José Leirós alega que estava em linha.
 
* No lance que deu a vitória ao Benfica, Jorge Coroado é do pensamento que foi Luisão quem primeiro arragou Rojo e que este só o fez posteriormente, mas como a primeira falta não foi assinalada, nada mais há a criticar. Tanto Pedro Henriques como José Leirós entendem que Rojo comete falta para grande penalidade, mas como a bola em acto contínuo transpõe completamente a linha de baliza, o árbitro de forma correcta, validou o golo.
 
Apenas uma observação: Se vamos agir em conformidade com a letra da lei - como deve ser - e partindo do princípio que existiu falta para grande penalidade de Rojo sobre Luisão, o golo devia ter sido invalidado e o castigo máximo executado, porque nesta circunstância a lei da vantagem não é aplicável. O argumento de José Leirós que "naquele momento não há tempo para pensar sequer" não invalida a essência da lei.
 
Os três "juizes" entendem que disciplinarmente Duarte Gomes esteve irrepreensível. Leirós vai ao ponto de afirmar que tecnicamente esteve "quase perfeito à excepção dos dois lances na área no lado contrário ao auxiliar". Tanto Jorge Coroado como Pedro Henriques declaram que o árbitro cometeu "algumas falhas" no plano técnico.
 

 

publicado às 18:37

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8 comentários

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De Anónimo a 12.11.2013 às 09:43


Havia 3-1, fazia uma diferença do caraças. Não era mais fácil anular o golo de Capel instantes antes, que chega a sair de um fora de jogo posicional? Representasse a jogada algum perigo para a baliza encarnada e ainda era faltosa a entrada de Montero. Soubesse Duarte Gomes que o Benfica cairia tanto na 2ª parte ou que também era dia de tremerem como varas verdes nas bolas paradas e nunca tinha sido traído com a 2ª grande penalidade, já ao cair do pano. Tivesse Duarte Gomes pressentido mesmo o perigo mais cedo do lado do Sporting e nunca se guardaria para apitar ou deixar de apitar na área do Benfica, porque nem chegávamos lá!

Eu que fui o 1º a chamar a atenção para o dedo do Benfica e a troca dos árbitros. Tivesse o Sporting entrado de maneira completamente diferente e discutido o jogo desde o 1º minuto e aí sim sentiríamos todos a acção do árbitro. O Sporting esteve muito longe de ser eliminado da Taça por causa do árbitro, como aliás Jardim também haveria de admitir na conferência, depois de aparecer mais exaltado na zona mista. Só fruto de cair o 1º objectivo assumido. Não devemos somar os 2 penalties ao resultado final e ainda pensar que o futebol não é dinâmico e o Benfica não reagiria de um modo completamente diferente, sem o conforto de ter estado sempre na frente durante o jogo todo.

Dada a grande diferença entre as 2 equipas o derby dependeria sempre muito mais do que o Benfica fizesse ou deixasse de fazer, como acabou por acontecer e só espero que esta constatação não faça de mim outra vez lampião. Aliás muito do rendimento do Sporting de que se fala esta época e até aqui, também se fica a dever ao sub rendimento daqueles que têm sido os 2 candidatos crónicos ao título nas últimas épocas ou já ninguém se lembra como o sistema atacou desde a 1ª jornada ainda à pouco tempo? E já na altura, foi a parte da arbitragem encarnada que entrou em acção. Mas lembram-se ao menos como o Sporting saiu da Taça a época passada e em Moreira de Cónegos e num jogo em que quase só deu Sporting, por exemplo? E quem fala hoje muito dos árbitros lá deve ter vindo com a história da estrutura e da competência que iriam ajoelhar os árbitros. Algum dia alguém tinha ouvido o Inácio a falar do sistema até ontem?

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