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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A "Superbrands" é uma organização internacional, independente, que se dedica à promoção de marcas de excelência em 89 países. Na Gala Superbrands 2013 realizada no EPIC SANA Lisboa Hotel, o Sporting Clube de Portugal foi distinguindo como Marca de Excelência de 2013. Em representação do Clube, o presidente do Conselho Directivo, Bruno de Carvalho, declarou o seguinte:
«O prémio é do Sporting e dos mais de 700 colaboradores, atletas e dirigentes, que fazem, deste clube o clube mundial com mais títulos, com mais núcleos, fiiais e delegações, que mais atletas olímpicos tem, que mais jogadores dá às selecções nacionais, que acredita que há bons portugueses a jogar à bola, que mexe com mais de três milhões de pessoas e que há 107 anos leva Portugal aos quatro cantos do Mundo.»
Bruno de Carvalho ainda teve ocasião de responder a algumas questões solicitadas pelos jornalistas presentes. Admite poder vir a vender algum jogador em Janeiro, desde que a saída ou saídas não interfiram com o projecto desportivo: "Não é imperioso vender nada nem ninguém. Estamos satisfeitos e equilibrados. O Sporting deixou de ter necessidade de fazer aquilo que não quer, mas somos um clube formador. Se houver uma proposta muito boa para o Sporting e que não coloque em causa o que é o desempenho desportivo, o jogador pode sair."
Quanto à época em curso, o presidente expressou satisfação pelo estado das coisas, mas voltou a recorrer ao «discurso da casa»: "O Sporting tem que jogar jogo a jogo, honrar a camisola e na altura certa fazer as contas. Não há alteração do discurso nem distinção do discurso com o treinador. Dizemos todos a mesma coisa desde o arranque do campeonato. Estamos muito contentes e orgulhosos do que temos feito. Temos o plantel e a equipa técnica que queríamos e estamos perfeitamente satisfeitos. Temos conseguido levar os nossos objectivos em diante e não sentimos grande necessidade de fazer absolutamente nada. Merecíamos estar ainda na Taça de Portugal. Estamos muito calmos com aquilo que temos vindo a fazer. Apenas na Taça não ficámos satisfeitos porque saímos da forma que toda a gente viu."
Algum exagero por parte do presidente nestas últimas considerações suas. Por positivo que queiramos ser, o Sporting não deixou de fazer aquilo "que não quer", já que os condicionantes financeiros e outros inibam essa disposição. Precisamente o mesmo é aplicável ao termo "temos o plantel que queríamos", quando, na realidade, nem sequer temos o plantel possível, porque poderíamos ainda contar com três elementos que seriam muito úteis a esta equipa: Stijn Schaars, Santiago Arias e Zakaria Labyad.
O presidente ainda deu a entender que o Sporting não pretende usar ou não está focado no mercado de Janeiro em termos de reforços. Quero crer que esta sua posição pública se deve apenas a uma questão de estratégia e que não reflecte as reais intenções da SAD. Dito isto, e voltando a sublinhar a realidade financeira, não é de esperar que venha algum jogador de nível excepcional reconhecido - um André Cuz, como já li aqui no blogue - salvo uma "jóia" inesperada, como foi o caso de Fredy Montero.
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