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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Alguns leitores já aqui referiram, e bem, que a razão que leva as Federações a ignorar, ou a não protestar, certos menos transparentes procedimentos da FIFA são precisamente os elevados valores associados ao apuramento para a fase final do Mundial. As informações de registo dão plena razão à suspeita de este ser um factor determinante.
A FIFA aumentou os prémios 37 por cento em relação a 2010 (307,3 milhões). O campeão mundial do Brasil irá receber 25,6 milhões de euros, a fatia maior de um bolo de 421,4 milhões a ser distribuído pelas Federações participantes. O finalista encaixa 18,299 milhões. O terceiro e quarto classificados recebem 16,106 milhões e 14,642 milhões, respectivamente.
Pelo apuramento para a fase final, a Federação Portuguesa de Futebol, bem como todas as outras que se qualificaram, vai receber cerca de 7 milhões de euros. Os três jogos garantidos na fase de grupos, permite um encaixe de 5,859 milhões de euros, mais 1,098 milhões que a FIFA atribui para custear as despesas de preparação e participação na prova. Já a passagem aos oitavos-de-final vale 6,585 milhões de euros, e aos quartos-de-final 10,247 milhões de euros.
Se é que ainda existiam dúvidas, estes números sublinham o "peso" da indústria futebol e os múltiplos interesses colaterais. Por tudo isto e mais, não é de ficar surpreendido que determinadas "démarches" menos transparentes e credíveis ocorram ao longo do percurso. Nós, os adeptos, optamos muito naturalmente por focar as nossas atenções no jogo, em si, porque a nossa paixão é somente o futebol praticado.
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