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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Cada vez mais acredito que esta auditoria por 300 mil euros - perdão, 319 mil euros - é para "inglês ver", ou seja, o cumprimento de uma promessa eleitoral que, estou convencido, Bruno de Carvalho hoje deseja que nunca tivesse feito. E já penso isto há muito, não é só agora, mas estes milhares de euros são a prova final. Porque, a fazer o que se propaga será feito, não será mais do que a "ponta do iceberg" no sentido inverso do que o meu amigo Desert Lion pretende ver com a sua realização: "encerrar um capítulo de divisões, suspeições e ódios" no universo leonino. E enquanto uma disposição ainda não começou, a outra já dá sinais desagradáveis de vida, com a "roupa suja" do Sporting a ser "lavada" na praça pública perante tudo e todos. Mas como a disposição satisfaz, até alegra, todos aqueles que pretendem ver a guilhotina instalada na Segunda Circular, vamos a ela !!!
Hoje surgiu o antigo presidente Jorge Gonçalves a criticar Bruno de Carvalho por "falta de ambição" ao não estender a auditoria ainda mais longe, até 1988, que incluiria o seu mandato e o de José Sousa Cintra:
«Eu adorava ser auditado, pois, como demonstrou a auditoria anterior, depois de ter sido vilipendiado pelo Sporting durante muitos anos na praça pública, sou credor do clube em mais de 2 milhões de euros. O mandato de Sousa Cintra foi um fartar de vilanagem. Tudo aquilo que ele fez foi servir-se do clube. Como é que se branqueia um gestão como a de Sousa Cintra ? Exijo que se faça uma auditoria à minha gestão e a todas que se seguiram, pois, se todos os presidentes pagarem o passivo que deixaram no clube, o Sporting fica sem dívidas. Fiz esta proposta numa Assembleia Geral, porque entendo que tem de ir-se até ao fim, para que a ferida não continue aberta.»
Confrontado com as acusações de Jorge Gonçalves, Sousa Cintra respondeu, aliás, como era de esperar, sabendo ele muitíssimo bem que não vai acontecer, até porque o seu amigo Bruno de Carvalho nunca lhe faria uma desfeita dessas: «Acho bem, porque as coisas têm de ser claras, para que não restem dúvidas. Quem não deve não teme.»
Curiosamente - ou não - "nenhum dos antigos presidentes se mostrou receptivo para comentar os valores que serão gastos na referida auditoria: 319 mil euros", cita o diário noticioso. Não imagino porquê...
É apenas a "ponta do iceberg", digo eu !!!
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