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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«Já chega de tanta crítica a Bruno de Carvalho. Opinião é uma coisa, agora sempre para o mesmo lado já cheira a trauma... Será que ele é assim tão mau ???
Todos merecem o benefício da dúvida e por enquanto uma coisa mostrou, é que quem manda no clube é ele, para o bem e para o mal... do meu ponto de vista que sou um sócio com menos de cinquenta anos, essa atitude do presidente só pode resultar em melhores resultados, porque desde que me conheço outras políticas deram no que está à vista de todos.
Saudações leoninas e seremos sempre da mesma equipa quer se goste ou não...»
Leitor: Filipe
Observação: Apesar de não concordar com tudo o que o nosso leitor diz, respeito a forma construtiva e respeitosa como expressou a sua opinião - até se deu ao cuidado de comentar em um post mais atrás e sem relevância alguma a esta temática - e, nestes termos, respeito sobretudo o seu pleno direito a expressão livre, condição que hoje em dia é frequentemente ignorada no universo leonino, nomeadamente na blogosfera.
Não deixo de reconhecer que tudo o que ultrapassa os parâmetros de razoabilidade provoca incómodo e corre o risco de se tornar insignificante , no entanto, continuo a não compreender, ou melhor, compreendo mas não posso de forma alguma aceitar que Bruno de Carvalho tenha um tratamento especial ou diferente de qualquer outro presidente na história do Sporting. Não me vem à ideia um único líder do nosso Clube centenário que não tenha sido criticável e criticado pela sua liderança e, muito em especial, dado as circunstâncias excepcionais como este presidente chegou ao poder - através da crítica incessante e de uma oposição efectiva - é tão ou mais criticável que qualquer outro, quer se goste quer não. Que o até agora sucesso da campanha futebolística vá longe para moderar os ânimos, até é compreensível e, diga-se, expectável, mas não só os resultados desportivos constituem a essência do Sporting, passado ou presente. Por conseguinte, continuaremos a criticar Bruno de Carvalho, e outros, sempre que entendermos que há justa causa para a expressão e não serão as inúmeras tentativas a intimidação por parte de determinada facção de sportinguistas que nos irão demover deste curso livre e democrático. Aliás, se a premissa em que o blogue é assente fosse direccionada a agradar a todos, sempre, a sua razão de ser deixava de ter significado algum.
Nota: Já depois de ter preparado este texto, surgiu um comentário de um leitor - por incrivel que pareça, referente a uma simples troca de impressões com terceiros sobre o jogo com o Belenenses - que serve para ilustrar até que ponto estende esta obcecação, quase paranoia, em que alguns vivem o Sporting do momento: Disse o leitor: «(...) Mais uma semana na frente, frente ao Nacional, mais uma oportunidade de tentar pedagogicamente convencer os mais velhos que não se pode jogar sempre perfeito, pois estão sempre a reclamar e quem os ouve não fica lá com muita vontade de os ouvir novamente.»
Pelos vistos, já não é apenas uma questão de opiniões diferentes mesmo sobre um mero jogo de futebol, tem a ver com a condição pedagógica "dos mais velhos" !!!... Mais palavras para quê ?
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