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Desconheço se o antigo árbitro José Leirós é adepto do Benfica, mas sei que surge frequentemente a favorecer o clube da Luz com as suas opiniões, em oposição ao seus colegas do Tribunal O Jogo. Neste caso concreto, não é a equipa "encarnada" que está em discussão, mas o efeito é quase o mesmo. Recorde-se que foi este o elemento do painel do diário desportivo que elogiou a arbitragem de Duarte Gomes no "derby" para a Taça de Portugal, que, por si, diz muito.

 

Consequentemente, não surpreende que perante a pergunta: «Foi bem anulado o golo de Slimani por alegado empurrão a Miguel Rodrigues ?», ele tenha respondido assim:

 

"Há dois empurrões pelas costas, o primeiro de Monteiro (a Marçal) no cruzamento inicial e, depois, o de Slimani antes de cabecear. Perante duas faltas consecutivas, o árbitro puniu a que viu, anulando o golo."

 

Jorge Coroado: "A falta assinalda não se justifica. Admitia-se que o tivesse feito relativmente à cometida por Montero sobre Marçal momentos antes, o que não sucedeu."

 

Pedro Henriques: "Montero usa os braços mas não derruba Marçal nem o tira da jogada, e Slimani, ao saltar, não empurra o seu adversário; apenas tem um ligeiro contacto com Miguel Rodrigues, mas não o tira da jogada nem o desequilibra."

 

O outro lance mais em discussão que envolve a falta cometida sobre Jefferson. Os pareceres dividem-se de semelhante modo:

 

Jorge Coroado: "O árbitro não agiu em conformidade: Mexer deveria ter sido sancionado com livre directo e a exibição de um cartão amarelo."

 

Pedro Henriques: "Foi uma entrada fora do tempo e imprudente sobre Jefferson. O árbitro deu, e bem, a lei da vantagem, mas depois não advertiu o infractor na primeira interrupção do jogo."

 

José Leirós: "O grito ouviu-se no relvado, ms foi apenas um contacto ligeiro no pé de Jefferson, e na disputa da bola. O árbitro decidiu correctamente."

 

publicado às 04:39

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18 comentários

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De Rui Gomes a 23.12.2013 às 16:13

Não deixo de concordar caro Lionheart com a generalidade da sua análise da situação, mas não espere que as entidades superintendentes do futebol intervenham em questões domésticas, salvo em casos mesmo muito excepcionais.

Não se trata somente de alguns aspectos de jurisdição mas também da política geral desses órgãos.

Diz o povo, e é verdade, que o futebol reflecte o País e enquanto assim for não há muito a fazer. Já passei por isto, em outra escala, e acabei por descobrir que há que ser finório para entrar no meio sem fazer parte integral desse meio. O "sistema" respeita poder sustentado por força real e não apenas superficial. O Sporting terá de assegurar uma situação de poder fora do âmbito, para poder depois confrontar essa outra obscuridade. Isto são questões que por escrito, neste meio, não são fáceis de explicar.
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De Lionheart a 23.12.2013 às 16:50

"O Sporting terá de assegurar uma situação de poder fora do âmbito, para poder depois confrontar essa outra obscuridade."

Não o tem conseguido fazer, nem sequer no auge do projecto Roquette, apesar de ter tido gente muito influente nas suas direcções. Creio que por ter sido mais "fogo de vista" do que comprometimento com o Sporting.
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De Rui Gomes a 23.12.2013 às 17:17

Houve sempre uma situação paradoxa no universo sportinguista que eu compreendo e que, em simultâneo, não aceito pelo muito que está à vista.

O Sporting sempre teve - hoje talvez menos - pessoas de grande poder na sociedade portuguesa que, querendo, poderiam há muito se ter mexido para melhor proteger o Clube. Não o fizeram porque são o tipo de pessoas que não querem "sujar as mãos" pelo envolvimento que isso implica. Esta parte eu compreendo; o que não aceito é que pelos extremos da situação de há uns anos a esta parte, continuam a não querer intervir. Os mais directamente ligados ao Sporting do momento terão essa disposição - pelo menos alguns - mas não têm esse tipo de poder. Entre outros, a exemplo, temos o Sousa Cintra que ainda hoje surgiu a "bombardear", mas esse não possui o tipo de poder que eu refiro.

Não é "fogo de vista" caro Lionheart. Os meandros do futebol têm características muito específicas, em qualquer sociedade, e poucos são aqueles que arriscam os seus nomes e reputações numa luta que seria tudo menos limpa.

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