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Estórias de Alvalade - António Maia

Rui Gomes, em 09.01.14

 

António Maia, antigo adjunto do Director das instalações desportivas e sociais do Sporting, lembra situações insólitas que ocorreram no velho Estádio José Alvalade:

 

«Um espaço destes, amplo e muitas vezes vazio, presta-se a situações por vezes insólitas. Sei que houve alguns abusos de natureza sexual mas eu nunca vi nada. Digo que sei porque, no meu tempo, os porteiros eram mesmo do Sporting e por isso tudo se sabia. Depois a segurança passou para a responsabilidade de uma empresa privada e as coisas passaram também a ser diferentes.

Diziam-me que era frequente ver um casal, na casa dos vinte anos, ir para os degraus mais altos do topo sul. Acho que tinham lá "quarto" alugado. Parece estranho mas, se alguém estiver deitado lá em cima, não é visto cá de baixo. Também é verdade que, na altura, hvia pouco cuidado na verificação de pessoas. Não havia aquela rigidez que há hoje. As pessoas entravam e podiam muito bem dizer que iam para a ginástica que ninguém controlava. Havia sempre uma ou duas portas abertas para a bancada central e no topo sul. Era fácil ! Os porteiros começaram a desconfiar daquele casal e como na altura nós já tínhamos câmaras, apanharam-nos. Foram lá buscá-los e eles nunca vieram para cá.

Lembro-me de outro casal que ia ali para a zona dos camarotes e um porteiro caçou-os. Eu até perguntei ao porteiro, "então e você apanhou-os mesmo em flagrante ?" Disse-me que sim. Dei-lhe uma palmada nas costas e disse-lhe, com um sorriso, "é pá, você é mesmo um empata f... ! Deixava-os estar e ia só no fim pá !»

 

Do livro Estórias d'Alvalade por Luís Miguel Pereira

 

publicado às 03:05

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8 comentários

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De L a 09.01.2014 às 15:16


Na atualidade até um post intitulado “Histórias de Alvalade” parece um sítio tão bom como outro qualquer para um sportinguista falar do Eusébio. E direito ao último tema, se a Sra. do Damásio mandou construiu uma capelinha, a Sra. do Vieira que mande erigir um panteão para o Eusébio e para quem o Benfica bem entenda. Senão que arranjem espaço no panteão nacional para a bicicleta do Agostinho. E vai ser preciso muito espaço também para o atletismo.

Parece que já podemos todos finalmente avançar depois do país ter ficado literalmente suspenso com a notícia da morte de um dos melhores de sempre no futebol em Portugal e de todas as “démarches” da nação encarnada subsequentes. Não sei se sou só eu que já estou fartinho de tanto Eusébio ou não – e paz à sua alma - e isto não tem nada a ver com o futebolista gigante como será sempre recordado mas com o retrato que se continua a poder fazer de Portugal, sobretudo quando o país e a Europa atravessam o que atravessam e como também já é hábito digam os media e as suas audiências o que disserem. Sobretudo quem gosta muito de futebol nunca se deve desligar do papel do próprio futebol. Claro que também é verdade que morreu um dos maiores de sempre no retângulo de jogo em Portugal e também faço parte dos que sabem bem o que foi e o que é o futebol e dispensam bem quaisquer tipo de comparações para além da mais óbvia, a geracional e mesmo sobre esta julgo não ser a altura mais indicada.

Mas não pretendendo também passar ao lado do desaparecimento de um jogador tão fundamental para a nação encarnada, que as histórias do jogador e do clube até se confundem. Muito mais do que para a nação portuguesa, que infelizmente também está a ser confundida, o que só denota uma vez mais a força encarnada em Portugal. Nas quase 2 décadas que Eusébio jogou Portugal marcou presença numa fase final de um Mundial. Um, o tal de 66 em Inglaterra, onde Eusébio se destacou como poucos noutras fases finais e onde Portugal logrou uma meia-final. Não é à toa que a acreditar em reis e tronos e depois do Benfica e do seu país de origem, que com Coluna também muito ajudou em tempos de guerra – bem ou mal - contra Portugal e que parece que está a passar ao lado de muita gente, foi precisamente nas Ilhas britânicas que Eusébio sempre foi mais adorado, sem dúvida devido a um torneio enorme e ainda talvez o seu maior palco internacional.

Como já disse e não querendo de todo em todo entrar pelo caminho quase sempre “irracional” das comparações, o que diriam de Cristiano Ronaldo hoje, quando com 28 anos não assegurasse o seu 3º Mundial, para além de outros tantos Europeus, com golos tão determinantes no apuramento como Eusébio para o seu 1º e único Mundial? Mais tarde como símbolo respondeu presente sempre que o chamaram, que é o que os símbolos costumam fazer e qualquer um fazia o mesmo.

Ao contrário da seleção, é a história do clube e do jogador que se confundem, basta lembrar que a profissionalização do futebol do Benfica e o próprio estádio da Luz tinham apenas meia dúzia de anos quando Eusébio chegou. E o Sporting dominava o futebol português como queria e ainda tinha tempo para estar atento a um jovem que despontava no também nosso Sporting de Lourenço Marques. E a fraude em que assenta toda a carreira do Eusébio ao serviço do SLB e de que volto a dizer não ouvi nem uma palavra entre muita coisa que já foi dito, acontece precisamente quando o jogador se preparava para chegar ao SCP. Tal como na data da fundação, não foi o Porto que inaugurou o roubo de jogadores em Portugal. Em 1960 um funcionário do Benfica viajou para Lourenço Marques para pôr o jogador num avião, não sem antes fazer avisar o Sporting que o jogador chegaria de barco a Lisboa e não há outra verdade a não ser que a mãe do jogador foi utilizada para anular um compromisso anterior com o SCP. E também é justo que se diga que foi precisamente o Eusébio, durante os 15 anos ao serviço do Benfica, que alterou por completo a relação de forças no futebol português.
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De Rui Gomes a 09.01.2014 às 15:29

Caro L, respondo apenas à parte final do comentário. Já tive ocasião de escrever e dizer muitas vezes, que por ter privado com ele em datas e circunstâncias diferentes ao longo dos anos que, pela recorrente desinformação que surgia, e ainda surje, na praça, chegou ao ponto que o próprio Eusébio perdeu a noção - se é que alguma vez a teve - da real história da sua vinda para Portugal e para o SLB.

Muito - quase tudo - o que aparece é "pintado" à conveniência.
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De L a 09.01.2014 às 15:42

Caro Rui Gomes,

Já tinha tido oportunidade para ler a sua chamada de atenção sobre o tema mais abaixo, com a qual não só concordo na integra como não esperava outra coisa de alguém bem informado. Um simbolo encarnado também serve para isso. E é o que o Eusébio sempre foi e continuará a ser, o maior símbolo do Benfica, antes vivo e agora infelizmente já desaparecido.
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De L a 09.01.2014 às 15:21


Nos campeonatos que ainda contam hoje e que tinham começado na década de 40 a força do SLB com Eusébio passa de residual para dominadora. Ao nível do plano internacional dos clubes se é verdade que o Benfica já tinha acabado de vencer a 1ª Taça dos clubes Campeões Europeus antes da chegada do Eusébio e só venceu mais uma já com ele, ainda marcou presença em mais 3 finais, o que diz bem do fenómeno Eusébio, fosse em que clube fosse.

No Sporting, a continuar o domínio que alcançamos antes, de certeza que não tínhamos chegado à década de 70 desesperados por recursos e à procura do nosso 1º salvador, que chegou na pessoa do presidente João Rocha, que por sua vez foi quem assistiu ao presidente do Benfica, Fernando Martins, a entregar de bandeja o poder do futebol português à AFPorto, mais uma vez para combater o Sporting e com os resultados que ainda conhecemos todos hoje, a nova correlação de forças do futebol português, com um domínio avassalador do FCP nas últimas 3 décadas.

Até podemos andar todos enjoados de tanto Eusébio nos últimos dias, no caso do Benfica é justo que se diga que vão ser sempre poucas as homenagens. Não é por acaso que à data do seu desaparecimento, ainda era de certeza um dos jogadores mais bem pagos em Portugal, só superado nos 3 grandes. De todos os ex-jogadores, como nunca houve memória. E também não é alheio a este facto que podemos dizer com toda a justiça que o SLB já compreendeu há muito tempo o que infelizmente o SCP nunca compreendeu. Para além de termos acabado de correr outra vez com o nosso Manel e outra vez no meio de tanto enxovalho, quantos benfiquistas vemos a dizer mal do seu clube como quase passou a ser norma com muitos sportinguistas e o seu clube de sempre? Pois é.

Em suma, um início de ano no futebol cheio de fraudes, com o Benfica depois de um início de época desastroso e num início de século em que ainda ganhou menos que o Sporting - não obstante o buraco que o Vieira nunca parou de escavar e também já li que até se discutiu aqui no blogue porque é que não há alternativas a Vieira? - a querer desesperadamente voltar a respirar o ar em que se tornou sem margem para dúvida o maior clube português e só espero que o presidente do Sporting também permita discordar neste ponto e finalmente mais uma entrevista do Bruno, a nossa querida fraude e a maior que já houve alguma vez no Sporting.

Onde ainda há pouco tempo todos falavam num autêntico inferno de falta liquidez e que de um dia para o outro passou a ser o clube português mais estável, tudo isto à custa de mais uma reestruturação financeira e desta vez sem 1 cêntimo. É obra. Que deu inclusive azo e não como é mais normal nestes casos, que uma das partes venha a cantar vitória. Desta vez conseguimos mesmo atingir um pico e depois de tudo que foi publico, inclusive com várias ameaças pelo meio, em que credores e devedor não só se puseram de acordo como ainda vieram ambos afirmar que foi o melhor para o Sporting? Mesmo assim era preferível quando era só uma parte que mentia. Sempre julguei o grosso dos sportinguistas inteligentes o suficiente para perceber à légua a impossibilidade daqui decorrente. Mas também é verdade que sempre houve gente disposta a tudo para ser presidente de um grande. E pelo que ouvi da última entrevista do atual presidente do Sporting, entre a nova constituição do futebol português, como o jornalista também lhe chamou e é favor não esquecer que os jornalistas desportivos são todos estúpidos ou pelo menos da forma como o Bruno os vê.

Entre ataques aos fundos que decidem sempre o futuro dos jogadores e que é totalmente verdade quando deixamos de ter capacidade para remunerar o capital investido, até fica a ideia que passou a ser mais importante decidir sobre o futuro de um jogador que sobre o futuro do clube. Com metade da bazófia e dos milhões todos da campanha, quem nunca vendeu ilusões aos sócios mas até podia vender agora que estamos a ganhar – e o carácter a escorregar – antes de ceder o controle da SAD mandava pôr um lacinho e oferecia os jogadores participados todos aos fundos. O que não faltam por aí são jogadores com 2 pernas no mercado.
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De L a 09.01.2014 às 15:23


A continuar a vencer, das duas uma ou o Bruno já acredita mesmo no que diz quando afirma coisas como: “Já recuperámos mais de 20 anos da vida do Sporting”? Ou ainda “Enquanto for eu a decidir”? Ou dentro da anormalidade que o Bruno sempre habituou, está mesmo convencido que consegue convencer quem manda que dá um bom presidente.

Da minha parte quando ficou estipulado que ficava impedido de se intrometer no trabalho do treinador e que justificou de imediato a permanência no banco para os adeptos, nem nisso acreditei e ainda hoje penso que sem vitórias era tudo muito diferente.

Caso alguém empurrasse mesmo Inácio para a frente, como chegou de certeza a passar pela cabeça de muitos, ia ser bonito ver que por uma vez o treinador não era o elo mais fraco. A melhor notícia foi mesmo a garantia deixada que alguém garantiu que não haveria saídas. Num mês em que se o leão falasse diria que este Sporting decide tanto entradas e saídas de jogadores como a quantidade de água quente que corre no balneário. E o Eusébio que até a entrevista do Bruno estragou.
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De Tywin Lannister a 11.01.2014 às 17:11

Godinho Lopes, esse é que era credível, credível e coerente. Fica a pergunta, como é que o Sporting desceu tão baixo para permitir que tenha agora na presidência alguém do calibre de Bruno de Carvalho? Vou dar-lhe uma pista, aliás, duas: Jorge Gonçalves e Godinho Lopes. E nem vamos falar dos "pecados" de José Eduardo Bettencourt, pois as falhas deste, estão num plano diferente.
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De L a 13.01.2014 às 12:37


Caro,

Vou fazer de conta que aceito a presunção das pistas e nem vale a pena recuar tanto tempo para a "coisa" mais parecida com o Bruno que já passou pelo Sporting. A mesma bazófia, tantas ou mais promessas, só o buraco no fim é que não vai ser igual porque felizmente o Bruno decide muito pouco ou nada como ele tanto gosta de dizer aos sócios. Para o bem ou para o mal é um erro imputar o que quer que seja de maior ao Bruno, se o prejuízo desportivo de algumas vendas não passa de uma consequência de quem nunca teve nada daquilo que garantiu nas campanhas, a obrigação de realizar capital chega sempre pelos parceiros credores.

Em relação ao mandato anterior e por via da destituição é algo que infelizmente nunca vai poder dizer, nem isso. E isto para quem pretende o mínimo de honestidade intelectual. Porventura também já se esqueceu como é que o Sporting chegou a 2011 mas a curva do investimento foi sobejamente explicada aos sócios e recordo muito bem os aplausos de todos nessa altura, que se prolongaram inclusive pelo desenrolar de toda a 1ª época. Onde e não obstante muito esfolados pela arbitragem ainda fizemos uma época muito razoável. Ficarmos fora da Champions veio hipotecar mesmo muita coisa e não refiro só o aspeto mais financeiro, também nunca devemos esquecer as ambições legítimas de muitos jogadores que entretanto tinham chegado. Mas concordo que não deve servir de todo de desculpa para explicar o desastre da época anterior.

A verdade é que quando a MAG decidiu que já tinha condições para finalmente fazer o seu trabalhinho, o clube também voltava a estar no rumo certo. E já a colher muito do que também semeou logo de início, como o desenvolvimento de jogadores que para muitos só foi possível com a criação da equipa B. Em relação aos jogadores mais caros que hoje só chegam a países como Portugal, decididamente vendedores e seja para que clube for através dos famosos fundos, ainda havia muito para fazer no sentido da sua maior rentabilização. Infelizmente quando se interrompe um mandato põe-se tudo em causa, porventura até há quem ainda não tenha percebido que também é a tal descida que o caro enfatizou que tem permitido bons resultados este ano.

Se houve presunção suficiente para apontar pistas para todos compreendermos melhor o verdadeiro “calibre” do Bruno também deve saber que o verdadeiro legado do atual mandato não será nenhum resultado desportivo mas sim o que está a acontecer desde o primeiro dia. Da minha parte e da mesma forma que a coluna não me permitiu assobiar mais tarde o que já tinha aplaudido, impotência do Sporting perante o sistema e tudo o que veio a ser o desenvolvimento da gestão desportiva para além da decisão de acrescentar valor competitivo ao plantel que JEB tinha deixado à parte, penso que a verdadeira situação do futebol do Sporting deve ser sempre transmitida aos associados.

Até porque todos os presidentes, para além todas as promessas durante as campanhas também têm sempre o hábito de dizer que conhecem perfeitamente a realidade do clube e é precisamente isso que também é um direito fundamental de qualquer associado, sobretudo os que não estão disponíveis para joguinhos como aquele que ainda agora foi tentado no último apelo presidencial. Depois cada um forma a sua opinião e responsabiliza quem quiser. O que invalida tentativas como esta agora do caro foi precisamente o que cada candidato afirmou e ficou registado sobre o controle da SAD nas últimas eleições.
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De L a 13.01.2014 às 12:53


O mesmo Bruno que hoje já acha interessante um jogador do United como Nani, no principio da época achou má ideia valorizar um jogador do Sporting como Bruma. Já para não falar noutros que hoje são titularissimos como Rojo ou Adrien e também não conseguiu deitar fora ou outra vez alguém segurou.

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