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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É impossível não respeitar o homem Franky Vercauteren e louvar a sua maneira de ser e estar como treinador, neste caso concreto, do Sporting. Quando confrontado com a chegada de Jesualdo Ferreira, teve isto para dizer: «É alguém com quem se pode falar futebol, é essa a nossa paixão. Se falamos tentamos encontrar soluções para os nossos problemas. Falámos sobre a função de cada um no clube, está tudo a correr bem. Oxalá possamos encontrar, em conjunto, as soluções para o clube com a nossa qualidade e experiência. Para mim, o clube e os resultados são o mais importantes; não são o treinador ou o «manager».
Sobre as impróprias declarações do PMAG, respondeu: «O que as pessoas dizem não me importa, nunca sabemos quais são as suas motivações. Falei com o presidente e com o manager, e a mensagem é clara. Está tudo bem claro, apenas não quero que não me digam a verdade. Se é verdade que Jesualdo Ferreira vai ser o treinador na próxima época, não sei. Mas não é essa a minha prioridade. A minha prioridade é perceber o que podemos fazer para melhorar a qualidade do Sporting. Se receasse pelo meu lugar não seria treinador. O mesmo se aplica aos jogadores que sentem receio com a chegada de outro. Tenho contrato e vou respeitá-lo a 200 por cento. É tempo perdido falar sobre este assunto. Juntos vamos tentar encontrar soluções para o Clube. Tenho de direccionar a minha energia nesse sentido, para o clube e para os adeptos.»
Talvez por este seu carácter e personalidade era conhecido por «O pequeno príncipe» enquanto jogador. É o tipo de homem que merece ter sucesso, porém, às vezes, o velho provérbio faz-se sentir: «Good guys finish last». Esperamos que não seja este o caso com Franky Vercauteren. Entretanto, que a dignidade da sua conduta sirva de exemplo aos papagaios e de mais pantomineiros da nação sportinguista. Como ele até já provocou um «soco no estômago», talvez que agora sirva como uma bem merecida bofetada sem mão.
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