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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Campeonato Nacional
5 de Maio de 2002
Sporting 2 - Beira-Mar 1
«Concentrámo-nos no Hotel Radison e, só para fazer o trajecto da porta até ao autocarro, foi impressionante. Nunca vi tanta gente!
No trajecto para o estádio foi a mesma coisa. Eu dizia para os meus colegas que pareciam batatas a nascer do chão, não sei de onde é que saiu tanta gente! Na noite anterior só pensávamos na festa do dia seguinte. «O que é que vamos fazer? O que é que podemos apresentar de diferente?» Foi aí que surgiu a ideia de pintar o cabelo e a cara. Não sabíamos muito bem como é que podíamos fazer aquilo, por isso mandámos comprar os sprays e deixámos a decisão dos pormenores para o dia seguinte. Depois foi o que se viu. Penso que todos pintámos os cabelos. O Phil Babb foi o mais original porque tinha cabeça rapada e conseguiu fazer uns desenhos espectaculares. Ficámos todos cheios de inveja...
Quando chegámos ao estádio foi quase impossível sair do autocarro com tanta gente que se juntou à nossa volta. O estádio estava completamente cheio! Foi impressionante a visão que tivemos assim que entrámos em campo. Para ajudar à festa, permitiram-nos entrar em campo com os nossos filhos. Ficaram estupefactos, a olhar para a multidão em delírio.»
* Do livro «Estórias d'Alvalade» por Luís Miguel Pereira
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