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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A saída de Elias aparenta ser inevitável, até porque o jogador regressou ao Brasil mesmo antes do fim do ano, presumivelmente para tentar encontrar novo clube. A lembrar - a contratação mais cara na história do Sporting - chegou a Alvalade do Atlético de Madrid em agosto de 2011 por 8,85 milhões de euros e assinou contrato válido até 30 de junho de 2016, com uma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros. Em Setembro de 2011, o Sporting vendeu 50 por cento dos seus direitos económicos ao fundo «Quality Football Ireland» por 3,850 milhões de euros.
Ninguém refuta o mais óbvio, um rendimento desportivo muito aquém das expectativas, salvo em meia dúzia de jogos. Dito isto, e não obstante os pareceres dos iluminados da praça - após facto, como é usual - não houve, à partida, uma única crítica no «milieu» futebolístico em Portugal à contratação, em contrário. Quero crer que tem talento para muito mais do que demonstrou no Sporting mas, face às circunstâncias, só o futuro poderá esclarecer se o problema é de carácter individual ou se foi afectado pelo descalabro colectivo.
No cenário actual, não dá para imaginar que surja um clube a querer adquirir os seus direitos económicos, pelo menos por qualquer montante a aproximar o custo original. Muito por isso, a alternativa mais plausível será a via do empréstimo que, no mínimo, aliviará a folha salarial.
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