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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nenhum clube gosta de perder um jogador de reconhecido talento, mas como é o caso de Marat Izmailoz, de que que serve esta qualidade se o jogador raramente está disponível para a demonstrar no relvado? Surpreendentemente, ainda existem sportinguistas que defendem a continuidade do jogador russo no Sporting, quando é por de mais evidente que ele, há muito, deixou de contribuir para a equipa. Se a transferência para o FC Porto se concretizar, teremos ampla oportunidade de verificar se as suas frequentes ausências do relvado eram realmente provocadas pela sua indisponibilidade física ou por outras questões menos transparentes.
Como sportinguista, há longo que deixei de acreditar na honestidade deste jogador. Isto, apenas uma opinião pessoal. No entanto, à parte dos quês e porquês subjectivos que lhe poderemos atribuir, as estatísticas não mentem: o Sporting realizou - salvo erro - 24 jogos oficiais esta época, em todas as competições. Marat Izmailov alinhou em 7 jogos da Liga - 5 como titular e 2 como suplente não utilizado, 3 da Liga Europa - 2 como titular e 1 como suplente não utilizado e nos quatro jogos disputados para a Taça de Portugal e para a Taça da Liga, entrou uma única vez, como suplente, nos últimos quinze minutos, e no dia seguinte esteve indisponível para treinar. Isto, para não evocar outras épocas, a exemplo da de 2010/2011 em que apenas alinhou em três jogos. Além do mais, o Sporting realizou está época uma dúzia ou mais de amistosos, Izmailov participou apenas em dois.
Pelo seu notável talento, o Sporting entendeu dar-lhe um voto de confiança e renovou o seu contrato, aumentando-lhe o salário. De nada serviu. Por conseguinte, indiferente do que ele vier a fazer no FC Porto - se for de facto transferido - qual é a alternativa?
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