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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A atleta do Sporting, Patrícia Mamona, venceu este sábado a prova de triplo salto do Grande Prémio de atletismo de Boston, nos Estados Unidos, com a marca de 14,01 metros.
Numa prova em que competiram quatro atletas, a saltadora leonina foi clara dominadora, tendo os seus quatro saltos superado os da concorrência.
No final, valeu o quarto e último salto de Mamona (14,01 metros), contra 13,46 da ganesa Nadia Eke, 12,99 da sueca Erika Kinsey e 11,78 da norte-americana Tanasia Lea.
(Foto: Phil Noble/Reuters)
Patrícia Mamona falhou as medalhas nos Jogos do Rio, mas bateu o recorde nacional no triplo salto. No mês anterior tinha vencido o ouro no Campeonato da Europa.
Mamona foi a primeira atleta a saltar no Estádio Olímpico, obtendo de imediato a marca de 14m39, um bom prenúncio para o que viria a seguir. Depois, nos ensaios seguintes, obteve 14m14, 14m45, 14m42, 14m65 (recorde nacional) e 14m59 (a sua segunda melhor marca de sempre).
Com este resultado, 14m65, a atleta portuguesa do Sporting superou o ex-recorde nacional (14m58), que estava por sinal na sua posse e que foi alcançado no recente Campeonato da Europa, quando conquistou o ambicionado título europeu.
O triunfo na prova foi para a colombiana Caterine Ibarguen, com a marca de 15m17. A surpresa foi a venezuelana Yulimar Rojas, com 14m98. A medalha de bronze foi para a até então campeã olímpica Olga Rypakova, do Cazaquistão, com 14m74.
Susana Costa ficou às portas do diploma olímpico conquistado por Patrícia Mamona, ao não saltar mais do que os 14,12 metros. Terminou na 9.ª posição, a um lugar do acesso às últimas três tentativas.
Eis a reacção de Patrícia Mamona:
«Foi a prova da minha vida. Estou super-contente porque esta época foi maravilhosa para mim. Recorde pessoal com mais 10 centímetros, que era o meu objetivo, recorde nacional outra vez. Título de campeã da Europa que não estava à espera e foi um sonho. Agora é desfrutar e depois pensar já em Tóquio 2020.
Acho que vale uma medalha para mim pessoalmente, porque foi o meu melhor. Eu sei que desde há quatro anos o objectivo era chegar aqui e saltar muito e foi o que fiz. Não foi uma desilusão não chegar a uma medalha, porque dei o meu melhor e as outras saltaram mais. Esta marca teria dado a prata em Londres 2012, mas não estamos em Londres, estamos no Rio e em Tóquio espero estar ainda melhor e conseguir um dia chegar às medalhas».
Patrícia Mamona e Susana Costa apuraram-se este sábado para a final de triplo salto. As portuguesas ficaram qualificadas no 9.º e 11.º lugar.
A campeã europeia Patrícia Mamona fez 14,18 metros no terceiro salto, garantindo uma marca que lhe permite estar na final de domingo, tal como Susana Costa, que, com um salto de 14,12, assegurou a passagem na última tentativa.
A colombiana Caterine Ibarguen, bicampeã mundial e medalha de prata em Londres 2012, fez 14,52 metros no seu primeiro e único salto, fechando a qualificação na primeira posição.
Para ter hipótese às medalhas, Patrícia Mamona terá de se aproximar muito mais da sua marca no Campeonato da Europa em Amesterdão, onde saltou 14,58 metros, um recorde nacional.
Patrícia Mamona
«Todos os atletas sonham com uma medalha nos Jogos Olímpicos, mas dar o meu melhor pode não chegar para a medalha. Vou lutar e uma medalha até pode acontecer. Mas tenho de ser realista: há quatro anos, em Londres, não fui à final do triplo salto por dois centímetros e a candidata do ranking a ganhar a prova ficou em segundo lugar. Esta competição é aberta e os favoritos não definem um campeão».
Atleta do Sporting e campeã europeia, Patrícia Mamona, com algumas breves considerações antes da partida para o Brasil, esta quarta-feira, onde vai competir por Portugal no triplo salto:
«A medalha de ouro conquistada nos Europeus de Amesterdão dá confiança, mas a prova é outra e as condições são outras; é a prova mais importante da época e vai haver alguma pressão entre as concorrentes, mas o importante é conseguir concentrar-me e saltar muito.
Estou sempre confiante para fazer o meu melhor e espero que o meu melhor chegue para a medalha. Se não chegar, vou estar contente da mesma, porque sei que trabalhei o suficiente para chegar ao meu melhor, que é o meu recorde pessoal, e é isso que quero fazer no campeonato.
Se houver algum problema de organização vai ser resolvido. Acho que o Comité já está a par das situações, porque houve atletas que já entraram em campo e não gostaram muito da situação, mas eu não estou lá e não posso falar daquilo que não sei. Espero chegar lá e estar tudo 'ok'. Se não estiver, sempre posso comunicar os problemas que haja e esperar que seja tudo resolvido.
Acredito que é possível superar o meu recorde pessoal.Tenho demonstrado estar em forma. Acho que estou a valer mais que o meu recorde pessoal, que fiz nos campeonatos da Europa, agora é uma questão de estar tudo 'ok' na competição. Bom tempo, boa competição, boas 'vibes', não fazer nulos e, se tudo acontecer, acho que vou ter uma boa surpresa».
Boa sorte Patrícia !
Terá sido um dia muito ingrato para a "leoa" Patrícia Mamona, ao terminar no 5.º lugar na final do triplo salto nos Europeus de Pista Coberta, realizados em Praga, República Checa.
A atleta do Sporting fez 14m32 no melhor dos seus seis saltos, e muito embora seja a sua melhor marca do ano, não foi o suficiente para bater a russa Yekaterina Koneva (14.69), Gabriela Petrova (14.52) e Hanna Knyazyeva (14.49).
Patrícia Mamona revalidou, este domingo, o título do triplo salto pelo quarto ano consecutivo, no Campeonato de Portugal e de Esperanças de Pista Coberta, que teve lugar no Expocentro de Pombal.
Além da vitória, fez a melhor marca de sempre na competição: 13,95.
Este foi o 12.º título de atletas do Sporting na prova do triplo salto feminino no Campeonato de Portugal.
Parabéns Patrícia !
Patrícia Mamona sagrou-se, no domingo, campeã nacional no triplo salto com a excelente marca de 14,05 metros, que, mesmo assim, nem é a sua melhor do ano. Tem agora pela frente um período de preparação para os Europeus de Zurique, onde o objectivo será a medalha de ouro, depois de já ter sido vice-campeã da Europa.
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