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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
João Mário, actualmente na Rússia ao serviço do FC Lokomotiv Moscovo, adiantou esta observação sobre o Sporting, clube da sua formação, em entrevista ao jornal Marca:
"É um clube pelo qual terei sempre muito carinho, uma vez que foi lá que me tornei jogador de futebol. Infelizmente, o Sporting não consegue ter a estabilidade necessária para que possa ser um clube altamente competitivo. Espero que consiga encontrar essa estabilidade, para voltar a ganhar esse campeonato tão desejado por todos os adeptos. A estabilidade é o requisito essencial que falta ao Sporting".
João Mário e André Silva conviveram com os alunos de uma das escolas leirienses afectadas pela tragédia dos incêndios. Os jogadores ofereceram bilhetes aos jovens para o o encontro desta noite frente aos Estados unidos; informa a Federação Portuguesa de futebol no seu site oficial.
O nosso estimado leitor PSousa abordou-me com a sugestão que os nossos leitores teriam interesse em debater a viabilidade de o Sporting recuperar Islam Slimani e João Mário na próxima abertura da janela de transferências, nem que seja por empréstimo. Recorda o leitor aquele histórico mês de Janeiro de 2000, em que o Sporting se reforçou com André Cruz, César Prates e Mbo Mpenza, com o resultado que todos nós sabemos.
Parece ser verdade que os dois jogadores não estão satisfeitos nos seus respectivos clubes e que Slimani até já fez saber que gostaria de sair em Janeiro. Creio que recomprar estes dois futebolistas é uma realidade muito distante do Sporting. Recorde-se que Slimani saiu para o Leicester em Julho 2016 por cerca de 30 milhões de euros. Tem contrato até Junho de 2021 e, segundo o portal Transfermarkt, vale actualmente 25 milhões de euros. João Mário, partiu para Milão sensivelmente na mesma altura, com o Inter a pagar cerca de 40 milhões de euros. Tem contrato até Junho de 2021 e é suposto valer 30 milhões de euros.
Perante este cenário, qualquer deliberação neste sentido seria com empréstimos em mente, e mesmo assim o Sporting teria de assumir uma boa parte ou até a totalidade de dois salários muito substanciais.
O jornal argelino L'Expression avança que Islam Slimani pretende aproveitar o mercado de Inverno sair do Leicester, clube que o contratou ao Sporting no final de agosto de 2016, numa transferência que ficou registada por cerca de 30 milhões de euros. A notícia, que salienta o regresso do avançado à selecção da Argélia, sustenta que Slimani pretende deixar o clube inglês o mais depressa possível de forma a poder jogar com regularidade, recuperando assim a imagem e estatuto de finalizador implacável.
À margem dos trabalhos da Selecção Nacional, João Mário foi instado a comentar a sua situação e o seu futuro: "Contra factos não há argumentos. É óbvio que queria jogar mais, como qualquer um na minha situação, mas acredito sempre que as coisas podem mudar e é nisso que trabalho. Ainda é cedo, falta algum tempo para o mercado. Irei ver o que irá acontecer e depois tomarei uma decisão, sempre com noção do que é melhor para mim e do que ambiciono para a minha carreira."
Consta que há vários outros clubes interessados em ambos, por conseguinte, qualquer tipo de regresso a Alvalade teria de primeiro ultrapassar essas exigências do mercado. Nada é impossível, mas, na minha opinião, muito pouco provável, mesmo admitindo o interesse do Sporting.
Se há algo relacionado com o Sporting que possa ser "adornado" de forma negativa, podemos ficar tranquilos que órgãos noticiosos cá do burgo, nomeadamente A Bola ou o Correio da Manhã, só para nomear dois, encarregam-se de trazer a mensagem para a praça pública portuguesa, hoje e sempre, diga-se.
O jornal A Bola reporta esta sexta-feira que a imprensa italiana, nomeadamente o Calciomercato, revela que 13 milhões de euros referentes à transferência de João Mário para o Inter não chegaram aos cofres do Sporting.
O Calciomercato noticia que teve acesso aos documentos relativos ao negócio, que comprovam os pagamentos de 4 milhões de euros a uma empresa designada Sports Invest UK, mais 9 milhões de euros à Quality Football Fund Ireland Limited, que detinha 25 por cento do passe do internacional português.
A confirmaram-se estes valores, são 13 milhões de euros pagos pelo Inter de Milão numa transferência anunciada no Verão passado por um total de 40 milhões de euros, mais cinco por objectivos.
A mesma fonte já tinha revelado dados sobre o negócio de Gabigol que forçou igualmente o Inter a dois pagamentos extraordinários: 12 milhões de euros por 40 por cento do passe, que pertencia ao próprio jogador, mais 6 milhões à Doyen Sports, que detinha 20 por cento dos direitos do brasileiro.
Feitas as contas, o Calciomercato refere que 35 milhões de euros (42 por cento) do total das duas transferências não foram directamente para o Sporting nem para o Santos.
No que ao Sporting diz respeito, desconheço o envolvimento da empresa Sports Invest UK, embora esta seja facilmente identificável. Não me referi ao respectivo Relatório e Contas da Sporting SAD, mas se o valor refere a uma qualquer intermediação no negócio, deve estar devidamente documentado. Já quanto à Quality Football Fund Ireland Limited não existe mistério algum. A empresa detinha uma percentagem dos direitos económicos do jogador e foi devidamente compensada.
Salvo existir algo por explicar com a Sports Invest UK, parece-me mais um caso de muito fumo para tão pouco, na procura do usual sensacionalismo mediático.
João Mário, a contas com uma lesão muscular é baixa para o selecionador Fernando Santos e foi dispensado dos trabalhos da selecção portuguesa. O médio do Inter sofre de uma lesão muscular num gémeo e pela frente tem uma paragem de dez dias. João Mário está, por isso, fora do jogo de sexta-feira na Letónia, de apuramento para o Mundial da Rússia, e é também carta fora do baralho para a Taça das Confederações.
Está assim encontrado o nome que Fernando Santos tinha de riscar para a Taça das Confederações. O seleccionador chamou 24 jogadores para o jogo com a Letónia, mas tinha até esta quarta-feira para enviar para a FIFA a lista final (23 nomes) de escolhidos para a prova que se joga entre 17 de Junho e 2 de Julho.
Lamenta-se a indisponibilidade de um jogador da qualidade de João Mário mas, mediante o sistema de jogo e as opções de Fernando Santos, talvez seja uma boa oportunidade para Gelson Martins. Já no encontro amigável contra o Chipre a sua entrada no segundo tempo deu logo uma dinâmica extra às manobras ofensivas da 'equipa das quinas'.
João Mário marcou este domingo o seu primeiro golo pelo Inter (aos 55'), embora os nerazzurri tenham perdido em casa diante do Cagliari, por 2-1.
João Mário vai falhar os dois próximos jogos da Selecção Nacional, da fase de qualificação para o Mundial 2018, devido a lesão. O médio do Inter de Milão tem paragem estimada para três semanas, depois da lesão sofrida antes do jogo com o Bolonha, neste último fim-de-semana. Sofreu um estiramento no gémeo da perna esquerda, lesão que o clube italiano confirmou.
Além de falhar os jogos da Selecção Nacional, o antigo jogador do Sporting também não defrontará a Roma, pelo Inter. Poderá voltar à competição a 16 de Outubro, no desafio com o Cagliari, de Bruno Alves.
Os encontros da equipa das quinas estão marcados para 7 de Outubro, em Aveiro, contra Andorra e 10 de Outubro frente às Ilhas Faroé, como visitante.
Desejamos a sua rápida recuperação.
A bem dizer, a vida de João Mário já nada tem a ver com considerações sportinguistas, mas não resisti comentar recém-notícias provenientes da Itália, em que é revelado que o antigo jogador do Sporting não foi inscrito na UEFA, pelo Inter de Milão, de modo a poder participar na Liga Europa. Isto, alegadamente, relacionado com as regras de fair-play financeiro.
Confesso que não sou um perito nesta matéria, mas há aqui algo que me ultrapassa completamente, aliás, diria até que ultrapassa, em princípio, qualquer racionalidade lógica.
O jogador foi contratado - entre outros - está nos registos financeiros do clube e está inscrito na Liga italiana. Qual será o impacte de competir ou não na Europa, neste enquadramento ? Não vejo...
Faz mais sentido - que até foi noticiado inicialmente - que a exclusão de João Mário e de mais um ou dois - deve-se exclusivamente à gestão do plantel por Frank de Boer, de algum modo semelhante ao que Jorge Jesus fez no Sporting na época passada, por outras vias, dado que o objectivo prioritário do Inter é o título da Série A e não as provas europeias.
O Sporting confirmou esta noite que João Mário foi oficialmente transferido para o Inter de Milão, por 40 milhões de euros, mais 5 milhões por objectivos, dando termo a uma "novela" que se arrasta há meses:
«A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD informa que chegou a acordo com o Inter de Milão para a transferência definitiva do jogador João Mário por 45 milhões de euros, 5 dos quais mediante objectivos».
A venda mais valorosa na história do Sporting de um jogador que, curiosamente, há três épocas, nem sequer 'tinha lugar' na equipa leonina e acabou por ser emprestado ao Vitória de Setúbal. A vida oferece as suas ironias e o futebol ainda mais.
João Mário termina assim a sua estada de catorze anos de "leão ao peito", período em que regista 82 internacionalizações pelas Selecções jovens de Portugal e 18 pela Selecção A, culminando com a histórica conquista do Campeonato da Europa.
Não posso deixar de confessar que preferia que a transferência tivesse sido para um clube inglês, apenas e tão só porque, na minha opinião, as suas características são mais adequadas ao futebol que é praticado na Premier League.
Depois de ter constado que uma proposta do Liverpool foi rejeitada pela Sporting SAD, o único outro clube que manifestou interesse genuíno foi precisamente o Inter. Com a chegada de Frank de Boer a Milão e a sua conhecida admiração por João Mário, a transferência ficou selada, salvo em papel.
Boa sorte João Mário !
Mensagem de despedida de João Mário
«Por onde começar.. catorze anos maravilhosos que não vou esquecer aconteça o que acontecer !
Neste momento só me vem à cabeça a palavra agradecimento. Agradecimento ao Sporting por tudo o que fez por mim. Comecei como qualquer criança que chega à academia e sonha em chegar à equipa principal, passando por vários anos numa formação única.
Desde o primeiro dia soube que tinha feito a escolha certa e agradecer a todas as pessoas sem excepção que fizeram parte desta história. Desde toda as Direcções, todos os treinadores que tive, todas as pessoas com quem trabalhei durante anos na academia, o meu MUITO OBRIGADO! Ficarão todos no meu coração, assim como todos os sportinguistas pelo carinho que sempre me deram e toda a admiração. A partir de hoje sou mais um adepto a torcer pelo Sporting Clube de Portugal e começa já amanhã (hoje) !
Obrigado ao Inter por esta oportunidade e por todo o carinho que tiveram comigo durante esta jornada. Ansioso por começar».
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Segundo a publicação, tal deverá ocorrer na próxima semana, já que o Sporting terá pedido ao Inter para que João Mário pudesse alinhar no Clássico da terceira jornada, frente ao FC Porto, antes de dar como fechada a transferência.
Dizer que esta "novela" já se tornou cansativa, é dizer pouco, mas enquanto o caso não for definido de uma vez para sempre, continuará a despertar a atenção tanto da imprensa desportiva como dos adeptos.
* Negócio de João Mário estará prestes a ruir, o que não será necessariamente mau, se o jogador não permanecer contrariado em Alvalade, ou se esta sua permanência se revelar fundamental à conquista de títulos.
Março de 2015, Estados Unidos
A General Electric encontrava-se novamente perante o abismo, após a grande crise de 2008. O outrora poderoso grupo (que chegou a ter uma cotação de 280 Biliões de Dólares em Bolsa) avaliava-se neste momento pouco mais de 30 Biliões de USD, fruto de uma desastrosa política financeira de sobrevalorização de activos sobre os quais não detinha suporte (cash flow) suficiente para os manter. Na ocasião, uma das maiores Holdings gestoras de participações norte-americana – a JP Morgan – procurava desbloquear um cativo patrimonial de 33 Biliões de USD à GE (que detinha património imobiliário um pouco por todo o mundo avaliado em cerca de 10 de Biliões de USD). Sem sucesso.
Para ultrapassar o impasse, eis que surge então um novo grupo de Private Equity, que com uma “pequena” equipa de 98 gestores, 4 semanas de trabalho e um Leverage Buyout (quando se adquire a participação pela compra de dívida), delibera a cisão total dos “activos tóxicos” da GE, possibilitando o grupo industrial concentrar-se exclusivamente na sua recuperação financeira. O resultado? Aumento de 11% em Bolsa com o fecho de ano a alcançar 17,3 Biliões em lucro (contra 27 Biliões negativos do ano anterior).
"This type of business provides us with deep insight into the market, letting it put more capital to work.”
Uma fonte da GE, ao Wall Street Journal
Agosto de 2015, Lisboa
Proveniente de Inglaterra, chega a Alvalade uma proposta de aquisição do passe de Carrillo por valores a rondar os 50% do montante descrito pela cláusula compensatória desportiva entre o atleta e o clube. O Sporting rejeita a proposta, considerando a aposta no jogador fundamental às suas aspirações imediatas – eliminatória de acesso à Liga dos Campeões. A equipa inglesa e o atleta são porém informados que a partir o 26 de Agosto – após o jogo da segunda mão com a equipa de Moscovo, haverá abertura a diálogo. O Sporting tinha eliminado recentemente SL Benfica no jogo a contar para a Supertaça, e todas as expectativas estavam elevadas para uma época de sucesso desportivo e financeiro.
O primeiro jogo com o CSKA corre de feição. Carrillo tem uma das melhores exibições, estando presente nos dois golos do Sporting. A astúcia de Bruno de Carvalho no adiar do negócio estava “alinhada com as estrelas”. Dias mais tarde, perante a nossa eliminação, chega-nos uma segunda proposta por valores bem mais baixos dos que apresentados anteriormente. O Sporting rejeita a proposta, oferece um novo contrato ao jogador (elevando para o dobro a cláusula de rescisão) oferecendo metade do vencimento líquido descrito na proposta do clube inglês. O resultado? A história que todos conhecemos.
“If it's good only appears the proposal of Leicester, that colossus of world football? When I was young I also believed in Santa Claus, but then I stopped believing."
Uma reflexão
Deverá imperar alguma ponderação nesta política de sobrevalorização de activos e posição negocial de “off-business” a que a que se está a sujeitar o Sporting, afim de evitar graves riscos a médio/longo prazo pelo inflacionamento do impacto salarial. Entre o Sporting não querer vender ou os clubes não quererem comprar ao Sporting, poderá existir uma falta de razoabilidade que iniba o aparecimento de mais propostas por um jogador nosso, partindo do princípio que as maiores verbas a circular nesta industria são efectivamente as transacções entre clubes. Esta posição do Clube poderia ter feito bastante sentido há alguns anos atrás, quando emergiam os Fundos ou se contratavam “Hulk’s” por 60 Milhões. Hoje, devemos considerar a criação de relações entre clubes e Cash-Flow imediato como uma solução para os próximos 10 anos, afim de se garantir estabilidade desportiva no clube (e financeira obviamente), que a falta de soluções de receitas próprias não nos permite manter. Não se trata do Sporting ter de aceitar qualquer proposta que nos ofereçam por um activo, mas do facto de estarmos a negociar com apenas um clube que na realidade não tem capacidades financeiras para alcançar o que o Sporting pretende.
Outra face deste modelo de gestão é a observável dificuldade em valorizar jogadores de segunda linha para o mercado primário – à excepção dos campeões europeus – algo em que o nosso treinador terá sido bem sucedido no passado. Poderão Gelson, Matheus e Semedo valorizar tanto quanto João Mário ou William, por exemplo? Dois caminhos nos podem assistir: a opção entre esta política de marchand de obras de arte, ou o aproveitamento reconhecido das aptidões de Jorge Jesus em formar, valorizar, ganhar e vender.
Quem o diz é o jornal Record, citando a proverbial fonte anónima. O Sporting, por norma, só revela a lista dos atletas que vão "calçar" no dia do jogo, por conseguinte, em princípio, teremos de esperar até amanhã pela confirmação oficial.
Sendo verdade, isto só pode ser indicação de que a oficialização da transferência de João Mário está por horas. O grande mistério, cuja revelação aguardamos ansiosamente, é as condições do negócio.
Pela falta de notícias nestes últimos dias, aparenta haver causa para conjecturar que existe um impasse nas negociações entre o Sporting e o Inter relativamente a João Mário. No entanto, também há quem acredita - como é o meu caso - que o acordo ficou selado pela visita de Bruno de Carvalho a Milão e que o atraso em anunciar a transferência obedece a uma qualquer estratégia combinada entre as partes.
Mas, como impossível é nada, como diz a Adidas, eis uma outra versão que vem a público por Alfredo Pedullà, especialista em mercado:
«A barreira do Sporting é alta... 50 milhões de euros. Esta foi a resposta de Bruno de Carvalho a respeito da última tentativa do Inter de Milão para assegurar a contratação de João Mário. O clube ‘nerazzurro’ não tem intenção de alterar as condições que aqui recordamos: dez milhões pelo empréstimo, 30 de pagamento obrigatório (pagamento em três/quatro fases) e mais cinco a título de bónus.
O Sporting é como o FC Porto. Quando decide vender as peças mais valiosas a palavra de ordem é: resistir ou aumentar a parada. É exactamente o que está a fazer Bruno de Carvalho, consciente de que para a Suning – como para o Inter – o João Mário é uma prioridade.
A estratégia do Inter passa por esperar pela próxima partida, com a provável utilização do médio desde o primeiro minuto, para depois João Mário forçar a saída com os métodos adequados, mas recordando-lhes sempre que esta é uma oportunidade irrecusável para a sua carreira. Depois, é preciso ser paciente. Esta novela parece a negociação que trouxe Perisic no Verão anterior. Nessa ocasião a estratégia foi precisamente essa».
Temos o hábito dizer que "não há duas sem três", mas no caso da hipotética transferência de João Mário para o Inter, é justo adiantar que, em termos de histórias, não há dez sem quinze, e... ainda não terminou.
João Mário, de 23 anos, natural do Porto, chegou ao Sporting em 2004, aos 11 anos de idade. Cumpriu todo o processo de formação até que, em 2011/12, ainda como júnior, foi chamado à equipa principal em quatro ocasiões, participando, como titular, em 3 jogos da I Liga, e um jogo como suplente utilizado na Liga Europa.
Na época de 2012/13, realizou 31 jogos pela equipa B e um jogo como suplente utilizado pela equipa principal.
Em 2013/14, não foi opção de Leonardo Jardim, tendo ficado na segunda equipa, onde realizou 13 jogos na primeira metade da época. Insatisfeito com a sua situação, exerceu pressão para ser emprestado, o que viria a acontecer em Janeiro de 2014, quando rumou ao Vitória de Setúbal então liderado por José Couceiro. Pelo clube do Bonfim realizou 15 jogos, 14 dos quais como titular.
A sua grande oportunidade na equipa principal surge na temporada seguinte, por mão de Marco Silva, realizando 45 jogos em todas as competições, 37 dos quais como titular, marcando 7 golos.
Em 2015/16, já com Jorge Jesus ao lema da equipa principal do Sporting, realizou igualmente 45 jogos, 40 como titular, e voltou a marcar 7 golos.
Segue a brilhante campanha europeia, culminando na conquista do título. Ao todo, regista 80 internacionalizações pelas camadas jovens de Portugal e 18 pela selecção "A".
Uma muito breve análise às supostas propostas do Inter de Milão, que estarão sobre a mesa:
Proposta a): 40 milhões de euros + 5 milhões por objectivos.
Esta proposta implica o pagamento de imediato equivalente a 25% da venda ao fundo Quality Football Ireland. Ou seja, 10 milhões de euros, mais, potencialmente 1,250 milhões mediante os objectivos concretizados.
Proposta b): Uma época de empréstimo a troco de 10 milhões de euros, com a opção de compra obrigatória no final da temporada, por 35 milhões de euros. Desconhece-se, neste momento, se esta verba será liquidada prontamente ou em tranches.
Esta proposta impede o Sporting de ter acesso aos 35 milhões durante um ano, mas permite não só atrasar o pagamento ao Fundo, como também reduzir o montante a pagar em 10 milhões de euros. Ou seja, o Fundo terá direito a 25% de 35 milhões, equivalente a 8,750 milhões de euros, um benefício de 1,250 milhões para o Sporting. De igual modo, estará em equação semelhante benefício na verba inerente aos objectivos que se concretizarão.
*** Nota: Muito tem sido falado sobre a verba (50% de qualquer venda) sujeita à repartição com a Banca no âmbito da reestruturação financeira. Na minha opinião, é uma questão lateral que, directamente, em nada se relaciona com as negociações para a transferência deste ou qualquer outro jogador. Ou seja, é uma consideração do foro financeiro interno do Sporting.
A chamada Silly Season é fértil em "compra e venda" de jogadores. Na comunicação social, todos os dias se anunciam as mais desvairadas transferências. Algumas concretizam-se, a maioria não. Sem fazer uma análise muito rigorosa, mais de noventa por cento não passa de especulação. O facto é que essas notícias, alimentam jornais e programas de desporto televisivo durante horas e horas. É o "lumpen" marginal que vive da indústria do futebol.
A anunciada venda de João Mário é mais um capítulo da novela das transferências garantidas por uns, e desmentida por outros. Já foi, vendido e revendido muitas vezes. Consta nesses “mentideros” que está negociado com o Inter de Milão. A ser verdade a sua venda, ou ao que agora se diz o seu empréstimo, será o primeiro grande negócio de um clube que tem dito que não está vendedor. Nada a que não estejamos habituados no mundo do futebol. Parafraseando Pimenta Machado “o que hoje é verdade amanhã é mentira”.
Mas a saída de João Mário do Sporting, que tem estado na ordem do dia, e que já originou aceso debate aqui no Camarote, leva-me a fazer, para além da especulação inerente, algumas considerações, sobre as razões da sua eventual mudança, assim como do mérito da mais valia que daí resultará para o clube. Num país como Portugal e num clube como o Sporting, a formação e a rentabilização de activos é uma forma normal de conseguir receitas. Ponto. A oferta de valores acima de trinta milhões, é um valor muito alto para a realidade dos nossos clubes para poder ser recusada, mau grado as cláusulas de rescisão estratosféricas. Portanto, a conversa do Sporting não ser vendedor é música para adormecer papalvos. Além disso, não se pode deixar de considerar a vontade do jogador, assim como a evolução da sua carreira.
Outra questão que divide os adeptos é a discussão sobre a quem se devem entregar os louros do provável negócio. Esses louros, como tenho visto escrito pelos indefectíveis da infalível Presidência BdC, não se devem, especificamente, a esta como a qualquer outra Direcção. Devem-se a todas, desde a que captou o jogador, até à actual que fez a previsível venda, passando por aquelas que fizeram a sua formação. E aqui se incluem “olheiros”,dirigentes técnicos. Muita gente, incluindo, croquetes ou pastéis de bacalhau. Foi graças a este longo processo, que o atleta, desenvolvendo capacidades intrínsecas, se tornou naquilo que hoje é. Em suma não é "produto espontâneo" de quem chegou agora ao clube. Para bom entendedor.
Do mesmo modo, o seu valor não se deve aos bonitos olhos deste ou daquele dirigente. O seu preço é-lhe atribuído pelo mercado, em função das suas prestações. E se vale cinquenta milhões é porque há quem ache que faz bom investimento ao comprá-lo por esse dinheiro. Não há nenhum dirigente por mais iluminado que seja a quem se possa dar a exclusividade deste possível bom negócio. É um negócio do Sporting Clube de Portugal e quem o fizer em sua representação, não faz mais que a sua obrigação. É para isso que são pagos.
O jornal italiano Gazzetta dello Sport noticia que o novo treinador do Inter, Frank de Boer, reuniu-se, este domingo, pela primeira vez com Steven Zhang, filho de Jindong, o dono da empresa chinesa Suning que detém o capital maioritário do clube, para fechar alguns dos dossiês pendentes no que toca ao mercado de transferências. Um dos nomes que terá sido falado na reunião foi o de João Mário, tendo o técnico holandês dado luz verde para avançar para a transferência.
João Mário será, numa primeira fase, emprestado, rendendo, no imediato, dez milhões de euros ao Sporting. No contrato de cedência, ficará fixada uma cláusula de compra obrigatória de 35 milhões de euros, que o Inter terá de accionar até final da época.
Com tudo acertado com o Sporting, os ‘nerazzurri’, segundo o jornal, aguardam a chegada de João Mário já esta segunda-feira, para realizar os habituais exames médicos antes de assinar um contrato de cinco anos, com um ordenado anual de três milhões de euros líquidos.
Continuamos sem confirmação oficial desta transferência mas, a confirmar-se, espero que Bruno de Carvalho cumpra com a muito apregoada promessa de transparência - muito falível até agora - e explique a lógica e os respectivos benefícios para o Sporting, deste negócio obedecer a estes termos financeiros. Com isto, espero um pouco mais de detalhe do que eventualmente será comunicado à CMVM.
A cada dia surge uma versão nova da venda que ainda não é venda de João Mário. Agora, é o jornal do Norte que faz capa com a suposta cedência do médio leonino a troco de 10 milhões de euros, com o Inter de Milão a ficar com opção de compra obrigatória, por 35 milhões de euros.
Confirmando-se, não passa de uma engenharia em que a primeira tranche do negócio é paga agora e logo veremos como os restantes 35 milhões serão liquidados.
Para um clube que "não precisa de vender" e/ou que "só vende pelo valor da cláusula (60 milhões)", segundo o presidente ( e o treinador), parece-me uma maneira muito estranha de "não vender" !
Creio que esta notícia promete mais um post de Nuno Saraiva no Facebook a desmentir a história. Nada mais é credível !!!
A acreditar na edição desta sexta-feira do jornal Gazetta dello Sport, está prestes a ser anunciado o acordo entre o Sporting e o Inter de Milão para a transferência de João Mário para o clube transalpino.
A ser confirmado, 40 milhões de euros, mais 5 por objectivos, e com João Mário a assinar um contrato por cinco épocas.
Será o primeiro reforço de Frank de Boer, o novo treinador dos nerazzurri.
Recorde-se que 25 por cento do valor do passe é da pertença do Fundo Quality Football Ireland Limited.
Já há uns dias que se sentia que isto era inevitável. Veremos como o Sporting - ou seja, Bruno de Carvalho - reage para colmatar a vaga que João Mário vai deixar na equipa leonina.
P.S.: Não por mera coincidência, a conversa da treta de Bruno de Carvalho, esta quinta-feira, na Sporting TV:
"Os clubes não são para eternizar os seus jogadores"
"Quando não há necessidade de vender é que se fazem os bons negócios"
Mais uma oportunidade perdida para ficar calado !!!
Adenda: Muito embora ainda não haja anúncio oficial, a imprensa italiana garante que João Mário é esperado em Itália este fim de semana, o mais tardar, na segunda-feira.
Os números também ainda não são oficiais, mas o negócio deve rondar os 45 milhões de euros, conforme já foi noticiado pelo jornal Gazzeta dello Sport.
Um aspecto que não deixa de ser interessante, é o papel desempenhado por Kia Joorabchian, empresário de João Mário. O Inter não respira saúde em termos financeiros nos tempo de hoje e foi necessário a ajuda do referido agente para realizar a transferência. Consta, até, que terão de se desfazer de alguns jogadores para poderem sustentar João Mário. Neste momento, o Inter é propriedade do grupo Suning.
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