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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O empréstimo de João Palhinha ao SC Braga não é novidade, mas o assunto terá merecido renovada atenção dos media pelo aparente interesse do Sporting em o recuperar no final da temporada.
E, aí, reside a absurdidade do caso, nomeadamente as condições bastante favoráveis que foram concedidas ao emblema presidido por António Salvador.
O empréstimo foi com dois anos de validade, ou seja, até ao final da época de 2019/20. No acordo está prevista a recuperação do activo pelo Sporting, mas só compensando o SC Braga - valor não estipulado e a ser negociado - e, ainda, com o clube minhoto a ter direito a uma percentagem (não revelada) sobre uma eventual venda, caso ocorra durante o período original do empréstimo que termina em Junho 2020. Uma terceira cláusula concede ao SC Braga o direito de preferência numa futura venda.
Com tudo isto sobre a mesa, António Salvador ainda se deu ao desplante de se queixar do negócio, afirmando que "não foi o que mais desejávamos, mas foi o melhor entendimento possível entre as partes". Dá para pensar que melhor só o Sporting pagar ao SC Braga pelo "favor" de receberem o jogador.
João Palhinha está contratualmente ligado ao Sporting até Junho 2023, com uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros.
Mais um caso que não deixará Sousa Cintra muito bem visto, não obstante a reconhecida necessidade de dispor do então grande número de excedentários, na sua vasta maioria contratados pelo destituído ex-presidente.
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