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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Consta que ontem houve um jogo entre amigos no Estádio da Luz - que a Liga entendeu oficializar - no qual o Benfica, para ser simpático, não foi além da meia dúzia com o seu visitante madeirense.
Caso houvessem quaisquer dúvidas, Carlos Pereira, presidente do Marítimo, não vacilou ao confirmar a graciosidade dos encarnados:
"Vim do balneário à tribuna como é apanágio do Benfica na arte de bem receber. O ambiente vivido no balneário do Marítimo é saudável porque a responsabilidade está toda na casa onde nós estamos, ou seja, na equipa do Benfica. A nossa tranquilidade para este jogo reside no facto de em tudo o que vier é lucro mas a ambição é uma coisa que não falta num nem noutro balneário".
"É um dos jogos mais tranquilos que as equipas têm. Também para o presidente e a sua administração, são dos jogos com mais tranquilidade porque sabemos a valia de qualquer das equipas e o respeito que o Benfica nos merece".
"Num ambiente como este, para nós é muito mais surpreendente e penso que qualquer atleta que se preze e tenha brio profissional, entra num anfiteatro destes e num palco como este em princípio com alguma admiração porque não está habituado a estes grandes palcos e com esta moldura humana".
Já Petit, treinador do Marítimo, teve isto para dizer:
"Aquele golo que foi anulado para mim é válido. Tivemos muita intranquilidade hoje, os jogadores tinham receio de ter bola, não gostei, praticamente oferecemos o triunfo ao Benfica».
A arte de bem receber, sem dúvida. Nos dois jogos na Luz contra equipas da Madeira, com o resultado acumulado de 16-0. É obra... e não é para todos!
Não passou despercebida a ironia por um alerta sonoro ligado ao alarme de incêndio do Estádio da Luz ter interrompido a conferência do técnico do Marítimo.
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