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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A bola já salta e cada sportinguista imagina, propõe ou exige um determinado plantel. É bom que seja assim, revela o entusiasmo pelo jogo, a paixão pelo Clube. Palhinha saiu, é natural que outros saiam também, acontece todos os anos, alguns já entraram e outros virão ainda. St. Juste, Morita, Franco Israel e Rochinha já treinam em Alcochete, todos desejamos que a “novela” Trincão tenha um final feliz, mas muito ainda pode acontecer. Continua a faltar um avançado que jogue pelo meio, uma alternativa a Paulinho, mas que se integre na metodologia de Rúben Amorim.
O treinador leonino envolve todos os jogadores com confiança, organização e liberdade responsável nos posicionamentos, mantendo sempre a estrutura organizativa. Impõe um trabalho quotidiano programado, meticuloso, constante para que os jogadores exprimam em campo o que de máximo podem atingir. Cada atleta é uma peça de um relógio único e afinado revelador da dinâmica e da cooperação no jogo. O trabalho nunca será dado por terminado, a afinação é permanente, a humildade e cumplicidade do grupo serão testadas todos os dias.
Sendo o futebol um jogo simples, mas em constante evolução, encaro como muito provável que Rúben Amorim introduza algumas alterações no modelo de jogo. A identidade é uma coisa, o modelo é outra. Assim, havendo determinadas alterações, a equipa será arrumada de maneira diferente e surgirão novos protagonistas. Isto é próprio do futebol. Agora, uma coisa é certa, a pauta de música terá de ser lida por todos os jogadores do mesmo modo. Um colectivo que executa o jogo como uma estrutura única, coesa e eficaz.
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