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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Fazendo a recriação da história da Branca de Neve e os sete anões, aplicada à novela do Sporting, que teve ontem mais um capítulo, o Sporting foi adormecido por uma maçã envenenada, entregue por uma bruxa malvada. Ao contrário da história original, os sete anões não estão com a Branca de Neve, pois transferiram-se para o lado da bruxa má. São outros tempos.
O castelo do Sporting foi ocupado por quem que não quer que haja ninguém melhor que ele, e por isso está sempre a perguntar ao espelho mágico "há alguém melhor que eu"? e quando este lhe responde "de facto és o máximo, mas o castelo que habitas ainda é muito mais importante", passa-se dos carretos, e decide que aquele castelo é para arrasar, e colocar no seu lugar um castelo feito à sua imagem, ou seja ele próprio.
Esse alguém, depois do abandono do castelo pelos defensores, ficou sozinho, ou melhor, acompanhado pelos sete anões, a quem foi prometido uma promoção a gente grande..Não passam de gnomos comandados por um dos anões que pensa que é gigante. Na verdade não é, como na história da rã que queria ser boi, e assim inchou tanto que acabou por rebentar. São gnomos que nos tempos dos valores morais, estavam ao lado do bem, mas nestes tempos de vale tudo, se venderam por dez reis de mel coado. (o valor indicado é apenas uma expressão literária, bem entendido).
O envenenamento foi tão bem conseguido e o sono tão profundo que todos os "príncipes" que tentam retomar o castelo vão sendo eliminados. Mesmo o guarda-mor, que disse com todas as letras que ia tirar o ocupante para salvar o castelo, parece que foi enfeitiçado, aliás como já tinha acontecido recentemente. Talvez não seja a personagem confiável para levar a história a bom porto. Anda sempre no estica e encolhe do elástico. É o bobo da história. Jogo numa tripla.
A personagem secundária e que quer ser principal, isto é castelo, não pode ser vencida, como na história verdadeira, por um príncipe qualquer. É manhosa, é vingativa, não olha a meios, é mais maquiavélica do que Maquiavel. Tem que haver muita inteligência para lhe tirar o espelho mágico. Tem que haver unidade e acção, mais do que palavras soltas. Gostaria de escrever um fim para esta novela, mas não consigo. Tenho esperança que o velho castelo seja salvo, mas também tenho receio, que desapareça para sempre.
P.S.: Um pouco à margem desta ficção, em tempo de ficções, aproveito para expressar uma conclusão sobre o jogo final da Taça. Houve um derrotado, (o Sporting), e dois vencedores: o Aves (justíssimo) e Bruno Miguel. Para bom entendedor, e um bom título para uma comédia.
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