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A Branca de Neve e os sete anões

Naçao Valente, em 22.05.18

 

Snow-White-and-the-Seven-Dwarves-660x330.jpg

 

Fazendo a recriação da história da Branca de Neve e os sete anões, aplicada à novela do Sporting,  que teve ontem mais um capítulo, o Sporting foi adormecido por uma maçã envenenada, entregue por uma bruxa malvada. Ao contrário da história original, os sete anões não estão com a Branca de Neve, pois transferiram-se para o lado da bruxa má. São outros tempos.

 

O castelo do Sporting foi ocupado por quem que não quer que haja ninguém melhor que ele, e por isso está sempre a perguntar ao espelho mágico "há alguém melhor que eu"? e quando este lhe responde "de facto és o máximo, mas o castelo que habitas ainda é muito mais importante", passa-se dos carretos, e  decide que aquele castelo é para arrasar, e colocar no seu lugar um castelo feito à sua imagem, ou seja ele próprio.

 

Esse alguém, depois do abandono do castelo pelos defensores, ficou sozinho, ou melhor, acompanhado pelos sete anões, a quem foi prometido uma promoção a gente grande..Não passam de gnomos comandados por um dos anões que pensa que é gigante. Na verdade não é, como na história da rã que queria ser boi, e assim inchou tanto que acabou por rebentar. São gnomos que nos tempos dos valores morais, estavam ao lado do bem, mas nestes tempos de vale tudo, se venderam por dez reis de mel coado. (o valor indicado é apenas uma expressão literária, bem entendido).

 

O envenenamento foi tão bem conseguido e o sono tão profundo que todos os "príncipes" que tentam retomar o castelo vão sendo eliminados. Mesmo o guarda-mor, que disse com todas as letras que ia tirar o ocupante para salvar o castelo, parece que foi enfeitiçado, aliás como já tinha acontecido  recentemente. Talvez não seja a personagem confiável para levar a história a bom porto. Anda sempre no estica e encolhe do elástico. É o bobo da história. Jogo numa tripla.

 

A personagem secundária e que quer ser principal, isto é castelo, não pode ser vencida, como na história verdadeira, por um príncipe qualquer. É manhosa, é vingativa, não olha a meios, é mais maquiavélica do que Maquiavel. Tem que haver muita inteligência para lhe tirar o espelho mágico. Tem que haver unidade e acção, mais do que palavras soltas. Gostaria de escrever um fim para esta novela, mas não consigo. Tenho esperança que o velho castelo seja salvo, mas  também tenho receio, que desapareça para sempre.

 

P.S.: Um pouco à margem desta ficção, em tempo de ficções, aproveito para expressar uma conclusão sobre o jogo final da Taça. Houve um derrotado, (o Sporting), e dois vencedores: o Aves (justíssimo) e Bruno Miguel. Para bom entendedor, e um bom título para uma comédia.

 

publicado às 12:15

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64 comentários

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De Radagast a 22.05.2018 às 14:45

Mas Julio, no último mês o BdC esteve sistematicamente a atacar os jogadores. Estes até foram ameaçados com as claques! Até para se protegerem (e às suas famílias) eles seriam os primeiros interessados em jogar bem, mas que condições teriam eles? Eu sei que, por melhor que me pagassem, eu jamais seria produtivo se o meu patrão me ameaçasse repetidamente (então depois da concretização da ameaça menos ainda)
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De Indiana Julio a 22.05.2018 às 18:52

Uma vez a minha equipa foi jogar contra uma equipa nativa dos Ashaninkas nas margens do Rio Ucayalli da Amazonia peruana , as ameaças tiveram o seu inicio 2 semanas antes , que nao sairiamos vivos de lá caso ganhassemos o jogo , que um jogador isolado da nossa equipa na direção da baliza deles que seria flechado e tivemos que pedir ao proprio exercito (marinos) peruano proteção nesse domingo porque a policia local terreste nao nos dava total confiança.

Quando chegámos por barco nem vou descrever o que nos esperava nas margens desse pueblo quando o barco atracou, nao vou descrever tudo o que se passou até á hora do jogo ( e viajamos no mesmo dia do jogo) os meus jogadores recusaram dormir la uma noite que fosse .
No balneário do pequeno estadio e antes de sairmos para o jogo tambem nao vou descrever o rosto de panico dos meus jogadores , nao vou descrever os ruidos que vinham do exterior , nao vou descrever as pessoas desse pueblo que na falta de espaço ocuparam toda a linha á volta do campo com os marinos impotentes para o impedir , nao vou descrever o rosto do resposavel pela federação de futebol peruano que só me pôde dizer a mim e aos jogadores que nesse momento era tarde para recuarmos na decisão de jogarmos , porque se o fizessemos morriamos ali todos.

Nao vou descrever a entrada em campo da minha equipa e de mim proprio a ver tantas pontas de arcos de flechas nas costas de inumeros indios que assistiam á volta do campo .
Nao vou descrever o que disse aos meus jogadores dentro desse balneário , dentro do barco , durante toda a semana que antecedeu esse jogo .
O que disse transformou-os em miudos homens de enorme caracter , de autenticos guerreiros a transbordar coragem e...... ganhamos 2-0 e nao aconteceu nada. Só tivemos que correr para o balneário no final do jogo e subir para ao motocards que nos levaram num ápice de volta ao barco.

Isso sim é terror é tudo que quiserem chamar e muito mais porque nem a imaginação vos pode alcançar mas nenhum dos meus cedeu porque nao deixei.

Foi a primeira vez que a MUNI de Atalaya ganhou nesse pueblo Ashaninka.

Um pequeno exemplo entre tantos que poderão ler no meu livro num futuro proximo.

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