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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os juros do caso que opõe o Sporting à Doyen já ultrapassaram os três milhões de euros, embora haja uma diferença entre as partes de 300 mil euros, no que diz respeito ao total da dívida.
Segundo Carlos Vieira, vice-presidente para a área financeira da Sporting SAD, o valor em dívida, no total, já com juros, situa-se nos 15,3 milhões de euros, ainda assim um montante inferior aos prémios que o Sporting tem de receber da UEFA - 18,2 milhões de euros. A verba não vai de encontro aos cálculos da Doyen, cuja fonte oficial clama que o valor em dívida com juros incluídos está nos 15,6 milhões de euros.
Os prémios conquistados pelo Sporting nas provas europeias estão retidos, como refere Carlos Vieira, no Office des Poursuites, uma espécie de tribunal de execuções suíço e cujo equivalente aproximado em Portugal é o Tribunal do Comércio. Esse dinheiro está sob a tutela daquele organismo helvético enquanto se aguarda por uma decisão final, pois a Doyen intentou em território nacional, como sustenta o Sporting no seu mais recente relatório e contas, uma acção no Tribunal da Relação de Lisboa que visa o reconhecimento da sentença decretada pelo Tribubal Arbitral do Desporto (TAS). O Sporting, após ser intimado pelo Tribunal da Relação de Lisboa, deduziu uma oposição que tem como intenção "obter uma declaração de ilegalidade no pedido de reconhecimento de sentença estrangeira efectuado nos tribunais portugueses".
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