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Os juros do caso que opõe o Sporting à Doyen já ultrapassaram os três milhões de euros, embora haja uma diferença entre as partes de 300 mil euros, no que diz respeito ao total da dívida.

 

Segundo Carlos Vieira, vice-presidente para a área financeira da Sporting SAD, o valor em dívida, no total, já com juros, situa-se nos 15,3 milhões de euros, ainda assim um montante inferior aos prémios que o Sporting tem de receber da UEFA - 18,2 milhões de euros. A verba não vai de encontro aos cálculos da Doyen, cuja fonte oficial clama que o valor em dívida com juros incluídos está nos 15,6 milhões de euros.

 

Os prémios conquistados pelo Sporting nas provas europeias estão retidos, como refere Carlos Vieira, no Office des Poursuites, uma espécie de tribunal de execuções suíço e cujo equivalente aproximado em Portugal é o Tribunal do Comércio. Esse dinheiro está sob a tutela daquele organismo helvético enquanto se aguarda por uma decisão final, pois a Doyen intentou em território nacional, como sustenta o Sporting no seu mais recente relatório e contas, uma acção no Tribunal da Relação de Lisboa que visa o reconhecimento da sentença decretada pelo Tribubal Arbitral do Desporto (TAS). O Sporting, após ser intimado pelo Tribunal da Relação de Lisboa, deduziu uma oposição que tem como intenção "obter uma declaração de ilegalidade no pedido de reconhecimento de sentença estrangeira efectuado nos tribunais portugueses".

 

publicado às 11:55

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39 comentários

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De AF a 09.03.2017 às 21:54

Nelson, o pavilhão foi um acréscimo que a situação gerou, no fundo foi/é um bónus.

A verdadeira motivação, que muita gente, na qual me incluo, embora conceda a excepção nesta situação, é que os fins não justificam todos os meios.
Efectivamente, para além da óbvia necessidade de entrada de capital, o Sporting estava sob observação da UEFA por incumprimento do fair-play financeiro, arriscava a uma multa de alguns milhões, eventual proibição de inscrição de novos jogadores e de participação nas competições europeias.
Obrigatoriamente teria de apresentar resultados líquidos positivos e para isso a necessidade de vender bem atletas era um facto. Com o plantel pouco valorizado, a valorização do Rojo no mundial proporcionou um negocio muito atractivo, acontece que o jogador pertencia à Doyen e no final do negocio, ficávamos sem o jogador e praticamente sem dinheiro nenhum. Com ou sem motivo, pelos vistos sem, procedeu-se à rescisão com a Doyen, considerando nulos os contratos e proporcionando um rendimento que acaba por ser determinante no Resultado Liquido Positivo apresentando nesse ano de 19M, afastando de vez o incumprimento do fair-play da UEFA.

Foi correcto o que fez Doyen, julgo que não, mas entre fazer o bem beneficiando a Doyen ou o mal beneficiando o Sporting, nesta situação a minha escolha é óbvia.

Admito que pudessem ser estudadas outras alternativas, vender outros jogadores por exemplo, mas seriam sempre possibilidades e com esta conduta ficamos com certezas.
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De nelson a 10.03.2017 às 10:22

Todos esses argumentos são válidos. Digamos que matou dois coelhos com uma cajadada só, ou seja, pavilhão e fair play financeiro. Mas todas as decisões de roptura acarretam custos e neste caso o Presidente não se livra das críticas daqueles que teriam preferido outra via, menos penalizante em termos de imagem.
Há sócios que preferem uma via mais politicamente correta, mas já vimos que este Presidente não olha a meios para defender o sporting. Pelos vistos a maioria dos sócios prefere um Presidente destes em que os fins justificam os meios. E agora está mais legitimado.

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