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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os planos da UEFA para reformular as provas europeias, e que, em princípio, vão ter efeitos práticos a partir de 2024/25, vão constituir uma revolução completa no futebol tal e qual como o conhecemos actualmente. Se a Champions actual já é um factor de desequilíbrio financeiro em quase todos os campeonatos domésticos, imagine-se o que será uma Champions com esteróides, a garantir um prémio de presença mínimo próximo dos 100 milhões de euros – mais do dobro do que os maiores clubes portugueses recebem actualmente pelos direitos de transmissão de todos os jogos da Liga. Não haja ilusões: cada dez minutos de um jogo da Champions vão valer mais, financeiramente falando, do que um jogo inteiro do campeonato nacional.
Pode ser de facto um caminho difícil para os românticos, mas as rivalidades atravessaram fronteiras, gerando um interesse global que era difícil de imaginar até há 20 ou 30 anos – hoje em dia, sobretudo entre os mais novos, há quem vibre mais com Haaland ou Mbappé do que com as figuras do respectivo campeonato. Para as ligas domésticas, mesmo para a rica inglesa, querer travar isto seria como tentar parar o vento com as mãos. Por isso, a solução é cada uma delas adaptar-se à nova realidade. Mesmo que isso tenha custos, como a redução do número de equipas.
Artigo da autoria de Sérgio Krithinas, Director Adjunto de Record
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