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A época em revista. O futuro em análise

Leão do Norte, em 03.06.23

Seja adepto, treinador, jogador ou dirigente, certamente ninguém estará satisfeito com os resultados alcançados pela equipa de futebol do Sporting CP nesta época desportiva, sendo evidente que estes não corresponderam, minimamente, às expectativas iniciais.

Esta exposição, necessariamente extensa, sequencia acontecimentos ocorridos ao longo da época agora terminada, não se eximindo a uma análise necessária. Ressalva-se desde já que é sempre mais fácil avaliar, analisar ou criticar à posteriori.

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A pré-época

Fase importante para o decorrer da época dos clubes, podemos afirmar que a pré-época do Sporting teve influência decisiva no decorrer da época.

Se a saída de Pablo Sarabia era inevitável e a de Palhinha estava preparada pela ascensão de Ugarte, a saída de Matheus Nunes, no aspecto desportivo e temporal, veio a revelar-se nefasta para o desempenho da equipa ao longo da época, em especial na primeira metade. O equilíbrio entre os aspectos desportivo e financeiro desempenhou um papel essencial na opção tomada, mas ela foi de tal modo decisiva e controversa que gerou uma divergência, recentemente recordada por Rúben Amorim, entre a direcção e o treinador.

A constituição do plantel, com a aposta reconhecidamente consciente num grupo curto, com uma dependência excessiva de um só jogador em determinadas posições, revelou-se limitativa e penalizadora ao longo da própria época.

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Primeira parte da época

Definida para esta exposição pelo período até à longa interrupção para o Mundial, pode ser caracterizada pela irregularidade exibicional, traduzida na expressão bipolaridade, da equipa, vindo-se a revelar, de forma negativa, decisiva para as suas aspirações nas duas principais provas nacionais. Foram 14 pontos desperdiçados no Campeonato Nacional (4ª posição já a 12 pontos do 1º lugar) que hipotecaram quase todas as hipóteses de conquistar o título, a que ainda se associa um afastamento da Taça de Portugal logo na 1ª eliminatória disputada. As lesões em jogadores determinantes também contribuíram para a prestação negativa nesta fase da competição.

Em fulcral contraponto com o rendimento nas provas nacionais, a prestação na Liga dos Campeões tem de ser diferenciada como positiva, quer pelas vitórias alcançadas, quer pelo apuramento (um objectivo mínimo) para a Liga Europa. Não é descabido considerar que o afastamento desta prova esteve muito mais relacionado com algumas infelizes prestações individuais do que com um insuficiente rendimento colectivo.

A interrupção para a disputa do Campeonato do Mundo permitiu que a equipa recuperasse a nível físico e competitivo, com prestações convincentes na primeira fase da Taça da Liga.

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Segunda parte da época

Definida como a competição após a interrupção para o Campeonato do Mundo, revelou uma equipa do Sporting bastante diferente, mais assertiva e eficaz a nível competitivo, como ficou bem demonstrado pelos resultados obtidos na segunda volta do Campeonato Nacional. Infelizmente vários objectivos já estavam comprometidos.

A contratação do jovem Diomande no mercado de inverno, associada à recuperação física de Jeremiah St. Juste, permitiu à equipa do Sporting apresentar uma maior consistência defensiva, que se traduziu no rendimento global da equipa.

A prestação da equipa na primeira fase da época tinha comprometido, irremediavelmente, a conquista do título nacional, mas o não apuramento para a Liga dos Campeões agravou ainda mais o cenário. Para a equipa do Sporting CP terminar o Campeonato Nacional no 4º lugar é, a todos os níveis e independentemente de quaisquer factores atenuantes, uma má prestação desportiva, para além de nefasta na perspectiva económica.

Pelo nível exibicional apresentado face a adversários de elevada qualidade, a prestação na Liga Europa tem de ser considerada positiva. No afastamento da prova, considerado quase unanimemente como muitíssimo injusto, destacou-se um dos aspectos que acompanhou e mais impiedosamente caracterizou a equipa ao longo de toda a época, a ineficácia ofensiva. Se a esta constatação associarmos a derrota na final da Taça da Liga, comprovamos esta realidade.

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Análise

Qualquer análise sumária permite concluir que, desportivamente, a época 2022/2023 foi negativa para o Sporting CP. Não foi conquistado qualquer título e a posição alcançada no Campeonato Nacional nem o objectivo mínimo do apuramento para a Liga dos Campeões permitiu conquistar.

Irregularidade, ineficácia, limitação, são palavras que caracterizam a época do Sporting.

Não duvido que os principais responsáveis pelo futebol do Sporting CP saberão detectar e interpretar as razões deste insucesso. Apesar das dificuldades de registo, é expectável que várias venham a ser corrigidas na próxima temporada, nunca esquecendo a vital influência do equilíbrio entre os aspectos desportivos e financeiros. Uma atitude mais pró-activa, já bem manifestada publicamente, parece necessária. Convicções não podem ser obstáculos na lucidez necessária para assumir e corrigir erros.

Externamente é possível percepcionar determinadas realidades. Aumentar a profundidade e o leque de opções do plantel é uma delas. A sua escassez traduziu-se num desgaste global e individual, com afectação do rendimento da equipa. A necessidade de diversificar opções em determinadas posições, nomeadamente a muito preponderante posição de avançado, também mostra ser outra das realidades. Estabilizar o plantel atempadamente, iniciando, logo desde o primeiro dia do campeonato, uma prestação consistentemente vitoriosa, são evidências deixadas pela época desportiva agora terminada.

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Mesmo com resultados desportivos negativos, um aspecto diferencia o actual Sporting do ocorrido ao longo de décadas. A estabilidade. Revoluções ou "implosões" não se colocam e o Clube tem condições de estabilidade, directiva e técnica, para resistir a esses devaneios e, com imprescindíveis ajustes, continuar o rumo traçado. Nem tudo está bem mas o passado já demonstrou que aventuras não são o caminho. A competência e a inteligência de quem comanda a equipa devem motivar a confiança dos adeptos no futuro.

Apoiar, e quando necessário criticar construtivamente, é o decisivo papel dos adeptos para a próxima época. Como ficou demonstrado na conquista do título de campeão nacional em 2020/2021, o sucesso pode estar bem mais perto do que se espera.

E se unirmos forças, mais perto estará!

publicado às 03:35

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31 comentários

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De APereira a 03.06.2023 às 05:00

Casa onde não há pão...
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 10:37

APereira,
Mesmo não havendo "pão", não há motivo para todos ralharem.
Só vai agravar a "fome".
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De Juskowiak a 03.06.2023 às 12:48

Mas é um bocado isto o que o APereira aludiu, caro Leão do Norte.

Não pão, não há bem-estar. Não há bem-estar, a malta protesta. A malta protesta e o padeiro verde e branco trabalha com instabilidade.

É impossível não ralhar ante os resultados desta época. De barriga vazia o povo sportinguista é infeliz...
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 14:55

É compreensível os adeptos ralharem com os resultados desta época, mas não vale a pena continuar indefinidamente.
Sabemos que a falta de pão vai continuar, que não existirá nenhum milagre da multiplicação, só nos restando dar alguma tranquilidade ao padeiro verde e branco para produzir o melhor possível.
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De Manuel a 03.06.2023 às 06:31

Importa recuperar o "onde vai um vão todos". O que noto nesta época é q perdeu-se essa mística. Amorim não se conseguiu rodear dum lote de jogadores capazes de a interpretarem e não foi capaz de os por a fazer isso. Era aí q eu achava q Amorim tinha um ponto forte. Tudo o resto também é verdade, claro. Mas acho q este aspecto q refiro é muito importante. Saudações Leoninas
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 10:49

Manuel,
Não acho que se tenha perdido o "onde vai um vão todos". A equipa demonstrou solidariedade entre ela e espírito de luta.
Mas as limitações da equipa e o desgaste de alguns jogadores inevitavelmente condicionou esse espírito.
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De RCL a 03.06.2023 às 09:27

O Sporting enquanto não resolver os seus problemas financeiros vai viver sempre em instabilidade . Já foi assim na década de 80 com as saídas de Eurico, Inácio, Futre e outros para o Antas. Foi o ponto de viragem, com a subida deste e o declínio do Sporting, acabaram os títulos de 4/4 anos.
Na época de 2020/21 chegaram da Academia :Nuno Mendes, Gonçalo Inácio e Matheus Nunes; do mercado interno : Pote e Nuno Santos ; do mercado externo Adán e Feddal e o "regresso" de João Mário. Foi uma feliz coincidência que surge uma vez na vida. Depois voltou a normalidade.
SL
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 11:38

Caro RCL,
Os problemas financeiros do Sporting, bem como dos restantes clubes portugueses são estruturais e não conjunturais. E salvo que apareça um magnata qualquer, com todos os riscos que isso implica, manter-se-ão.
As saídas da década de 80, mais do que problemas financeiros, estiveram também relacionadas com opções directivas erradas. E sem dúvida que contribuíram para o crescimento do Antas. Por isso, actualmente, alerto para a subida do Braga.
Não podemos ficar reféns das felizes coincidências que nos levaram ao título em 20/21. Com outros protagonistas e noutras proporções, há outros caminhos para também chegarmos ao desejado título.
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De RCL a 03.06.2023 às 12:04


Faltou dar- lhe os parabéns pelo brilhante post mas o caro já nos habituou a isto.
Seria interessante que alguém da Estrutura passasse por cá, de vez em quando.
SL
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 12:19


Obrigado pela gentileza.
Tentemos sempre ser úteis ao Sporting que certamente algo passará.
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De FF a 03.06.2023 às 09:48

Bom-dia, caro Leão do Norte,
Completamente de acordo com a sua brilhante análise.
Porém, faltou assinalar a influência do "sistema" através de alguns famigerados assopradores de apito e que a continuar, comprometerão o desempenho da equipa de futebol.
E depois, como é sabido, não é apenas no futebol que o SCP é prejudicado.
Recordo apenas o que passou na final europeia do futsal.
Saudações Leoninas.
FF
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 11:49

Caro FF,
Obrigado pela simpatia.
A influência do "sistema" tem sido transversal ao longo das últimas décadas e levar-nos-ia a outro tipo de discussão. Nesta exposição tentei contextualizar a época com base na realidade que o Sporting pode intervir.
Mas sem dúvida que essas influências "sistemáticas" afectam o desempenho da equipa.
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De José Melo a 03.06.2023 às 11:52

Os apitadores e o sistema só não estão ativos quando o Sporting é campeão.
Aí é tudo limpinho limpinho, como dizia o Jajum.
Já não há pachorra pra esta conversa. É por prevalecer este tipo de mentalidade que só ganhamos campeonatos quando o rei faz anos.
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De José Melo a 03.06.2023 às 12:00

Já agora deixo está questão: foi por causa do sistema e dos apitadores que o clube do trilha ficou à nossa frente nos últimos quatro anos (com orçamentos claramente inferiores)?
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De José Melo a 03.06.2023 às 12:01

* trolha
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De RCL a 03.06.2023 às 12:11

José Melo
No ano do título ASD presenteou Gonçalo Inácio com 2 cartões amarelos de rajada , em Braga , aos 14 minutos.
Falhou porque nessa época a equipa do Sporting valia mais do que a seleção dos outros. Foi campeão a 32a jornada sem golo em fora de jogo.
Não há paciência, isso sim, para aturar lampiões
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De José Melo a 03.06.2023 às 22:30

Continuem a pensar assim. É a chamar lampiões ou andrades a quem discorda da vossa opinião que o Sporting vai longe.
PS: ninguém disse que não existem jogos em que somos prejudicados.
A questão que deixo é: por vezes não somos beneficiados? Segundo a vossa douta opinião, arrisco-me a dizer: claro que nao! Nunca!
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 12:14

Está a ver mal o "filme".
Até no ano em que fomos campeões, nos limitaram no jogo com o Antas, o Famalicão, no Bessa com o incrível cartão ao Palhinha...

"É por prevalecer este tipo de mentalidade que só ganhamos campeonatos quando o rei faz anos."
A equipa com mais títulos em Portugal nas últimas décadas, e que esta época ficou em 2° lugar, também se queixa que não foi campeã por influência arbitral num jogo. Nesta época e nas outras onde não foi campeã.
Em que é que ficamos?

Realmente não há pachorra.
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 12:15

E como bem referiu o RCL, tivemos a encomenda Soares Dias em Braga.
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De Leão Zargo a 03.06.2023 às 11:00

Caro amigo Leão do Norte

Concordo muito com a sua análise e reconheço também que o futuro prepara-se superando as principais limitações que determinaram o insucesso desta época. É essencial que o Sporting recupere a solidez das duas temporadas anteriores, em particular a do título de campeão. A irregularidade e a desinspiração da equipa foram determinantes para o que se passou, mas há outras razões igualmente importantes.

Recordo que Palhinha, Matheus Nunes e João Mário, os médios que conquistaram o titulo de campeão, já não estão no Clube, acrescendo a lesão de Daniel Bragança. Esta época jogámos com dois médios apenas (Ugarte e Morita), verificando-se a necessidade do recuo do Pote, o que implicou menor solidez defensiva.

Um calendário com duas saídas bastantes difíceis logo no início (Braga e Porto) e um mês de Outubro desastroso (derrotas com o Varzim, Marselha e Arouca) condicionaram o resto da época. Agora, é como muito bem refere, interpretar as razões do insucesso, garantir o equilíbrio entre os aspectos desportivos e financeiros, uma atitude mais pró-activa e a lucidez necessária para assumir e corrigir erros.
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 12:28

Caro Leão Zargo,
A época foi difícil, mas demonstrou que as decisões preparatórias e o rendimento inicial da equipa tem elevada influência. "O que nasce torto..."
O importante é saber interpretar o ocorrido e, na medida do possível, procurar corrigir. Não há que ter medo de assumir os erros. Mente aberta é essencial.
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De Leão Zargo a 03.06.2023 às 15:20

Caro Leão do Norte

Sem dúvida, ter a coragem e a audácia de uma mente aberta que permita corrigir erros que se cometeram.
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De LG a 03.06.2023 às 11:43

É tudo muito giro, muito competente e tal.

O problema não está no Amorim, está naquilo que os dirigentes lhe derem.
Como se refere no texto, o principal problema da época resultou de uma decisão que não partiu do treinador, que este contestou e aziou e em que os que se atreveram a criticar a racionalidade da mesma foram chamados de tudo.

Por isso, a preocupação será mais com a estrutura diretiva. E muita atenção a quem tem estado a açambarcar competências na direção, numa notícia que saiu ontem, só por acaso, na concorrência do jornal oficioso do Sporting: temos um administrador dos mil ofícios, "responsável por CINCO direções de relevância estratégica" e que vai dar uma perninha este ano no mercado.

Critica construtiva? Vou já dizer que não vai existir, toda a crítica vai ser entendida como vindo dos irredutíveis brunistas

"E se unirmos forças, mais perto estará!", e digo mais, fazendo um círculo à volta da fogueira e cantando o Kumbayah.
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 12:38

LG,
Não se pode negar a sua coerência de pensamento, muito próxima do pensamento onde a contestação, a instabilidade, a desconfiança... é que nos levará ao sucesso.

"...fazendo um círculo à volta da fogueira e cantando o Kumbayah."

Gostei da ideia. Se os outros podem fazer uma roda no final dos jogos, porque não podemos nós fazer um círculo?
E posso-lhe prometer. Se o caro se pintar e for cantar eu faço a fogueira.
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De Naçao Valente a 03.06.2023 às 11:54

Caro amigo Leão do Norte

O balanço que faz desta época corresponde à realidade que vivemos. De uma forma sucinta salienta os pontos fundamentais e que são visíveis à nossa observação. Poderá ter havido outros que nos escaparam.

Mantendo o foco no que é visível, não se pode esquecer que o plantel perdeu qualidade em relação à época anterior. As aquisições não substituíram as saídas em qualidade. Costuma dizer-se que "quanto mais magro está o cão, mais o atacam as pulgas". De facto, à situação descrita acresce uma invulgar quantidade de lesões, sobretudo no sector defensivo e alguma falta de sorte, em jogos cruciais.

Foi como foi e não vale a pena chorar sobre o leite derramado. Vamos acreditar que para a nova época se corrija o que há a corrigir, dentro das possibilidades financeiras que existem. Eu vejo a estrutura técnica motivada para uma época diferente para melhor. Seja qual for o resultado final tem que se evitar o péssimo arranque da época anterior. e acreditar que a equipa técnica tem competência e sobretudo visão de futuro.
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 12:57

Caro amigo Nação Valente,
"Não vale a pena chorar sobre o leite derramado". Ficar preso no passado era o pior que poderia ocorrer, mas temos de partir da realidade passada para construir outra realidade.
Obviamente não se pode colocar tudo em causa, mas também não se podem negar muitas evidências e insuficiências ocorridas esta época.
Tal como o caro amigo eu também vejo a estrutura técnica motivada e com competência para o desafio.
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De Juskowiak a 03.06.2023 às 12:55

Excelente artigo, Leão do Norte.

Sóbrio, assertivo, inteligente....

.... mas no final vai tudo dar ao mesmo: a parca qualidade do plantel. Eis o resumo das razões pelas quais a época foi um total desastre.

Fazendo um exercício hipotético, quantos jogadores do Sporting teriam sido este ano titulares no Benfica? Conto somente três: Gonçalo Inácio, Ugarte e Pote.

Porro também, mas perdemo-lo em janeiro. E se falarmos no banco então.....

Este plantel tem de ser fortificado e bastante.... ou daqui a um ano estaremos a falar das mesmas razões de fracasso.
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 13:30

Caro Juskowiak,
Obrigado pela gentil apreciação do artigo.

Numa avaliação retrospectiva é inegável que o plantel pecou pela qualidade global. No entanto, e sem querer justificar essa insuficiência, o rendimento de determinados jogadores não correspondeu, por motivos diversos, ao esperado. Jeremiah St. Juste (a nível físico), Bellerín, Arthur Gomes... são exemplos de quem eu esperava mais. Paralelamente verificou-se que determinados jogadores não evoluíram como o treinador e a administração esperariam, nomeadamente o Essugo e o Mateus Fernandes.

O exercício que realiza é de difícil avaliação. A dinâmica que se cria numa equipa vitoriosa potencia jogadores e o seu rendimento. No ano em que o Sporting foi campeão, o Benfica de Jorge Jesus tinha realizado um forte investimento e apresentava um plantel caríssimo, e no final dessa época também se dizia que eram escassos os jogadores desse plantel que seriam titulares no Sporting.

Mas sem dúvida que este plantel necessita de ser fortalecido. Em qualidade e quantidade.
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De Zé Manel a 03.06.2023 às 17:20

Muito bem resumido, perderam-se jogadores importantíssimos como Palhinha, Sarabia e depois Matheus Nunes numa altura que se revelou desajustada. Além disso perdemos também o Daniel Bragança por lesão, numa época em que esperávamos ser de afirmação. Tivemos durante muito tempo uma defesa com exibições muito pouco constantes (incluo aqui o guarda redes), mas melhorámos muito nesse capítulo depois do mundial. O meio campo também esteve muito dependente de apenas dois jogadores e quando um deles não estava tinhamos que baixar o Pote, limitando a nossa capacidade ofensiva. E finalmente fomos muito muito perdulários no ataque. Parece que está à vista de todos que necessitamos de mais uma alternativa para o lugar de Paulinho e Chermiti. Confio que esta época foi um abre-olhos para os responsáveis pelo futebol do Sporting e que será realizado um trabalho melhor na próxima época. SL
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De Leão do Norte a 03.06.2023 às 17:42

Zé Manel,
A prestação da equipa do Sporting esta época é definida, em grande parte, por essa sequência de acontecimentos.
Penso que a maioria dos adeptos confia que esta época serviu para alertar os responsáveis do futebol do Sporting para diversas realidades e que muitas serão corrigidas na próxima.
O problema é que no futebol tudo pode mudar rapidamente. E se no final da época necessitavamos de recuperar em diversos aspectos, de lá para cá ainda "regredimos" mais com a quase certa saída do Ugarte.

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