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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os últimos minutos do 0-5 que já arrumou a eliminatória uniram Alvalade nos cachecóis no ar, gritos pujantes e palmas durante um cântico de apoio ao clube e, por arrasto, aos seus jogadores, que prosseguiu quando estes já caminhavam pachorrentamente à volta do campo e depois de Rúben Amorim trocar um abraço rápido, e só isso, com Pep Guardiola. As bancadas rejubilaram no apoio a quem se esforçou para atenuar as diferenças, para que, talvez, os mundos que separam Sporting e Manchester City se fundissem em apenas alguns pequenos territórios.
O técnico que fez de uma equipa campeã nacional e, muito mais do que isso, competitiva e relevante com constância, tem uma forma de pensar o jogo que o explica. Os processos simples e intenções claras de Rúben Amorim, ainda um novato em termos de idade média para um treinador, notam-se no Sporting e não há como crer que se deixarão de notar. Mas ele próprio, em poucas palavras, explicou quem é Pep Guardiola e o Manchester City que matura há meia dúzia de anos, sobres eles disse que era “impossível” ter um plano para “só para os bloquear”. E pareceu mesmo ser impossível.
Excerto da crónica de Diogo Pombo, em Tribuna Expresso
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