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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Algumas considerações de Rúben Amorim no regresso a competição e em antecipação do encontro desta quinta-feira com o Vitória de Guimarães.
“Foram três meses atípicos, mas deu-nos tempo para ver como funciona o clube, conhecer os jogadores, fazer trabalho específico com jogadores da formação que precisaram de uma adaptação mais rápida. Nesse sentido foi bom. Estou entusiasmado para ver os jogos. As equipas vão evoluir com jogos e não só com treino e esta equipa precisa de jogos para ver como está”.
“Vantagens tivemos algumas, nesse aspecto de conhecer o plantel, os jogadores, isso foi uma vantagem para nós porque os treinadores precisam de tempo. Mas isto não foi uma pré-época, não tivemos jogos de preparação. Vamos enfrentar o Vitória com duas ou três semanas de trabalho colectivo e isso é uma vantagem. Acima de tudo a equipa precisou de um período para limpar a cabeça, nesse aspecto foi uma vantagem. Eu não tenho ponto algum de comparação porque os treinos colectivos foram feitos apenas entre nós, daí o meu entusiasmo para ver os jogos, para ver o que está ou não está a funcionar”.
“Pressão sobre mim não... a pressão é sempre a mesma, é ser treinador do Sporting. O Matheus Nunes felizmente vai pagar uma casa à mãe, isso é que é importante. Ele não se tem de preocupar com mais nada. É bom o Sporting ter um presidente que acredite nos miúdos, mas teremos de dar tempo ao miúdo. Tive uma conversa com ele, como aliás tenho com vários, mais de táctica, do que podem fazer. Ele não mostrou ansiedade. Depois da entrevista não senti nada. Quando eles são chamados a confiança vai surgindo aos poucos”.
“O futebol não vai mudar, desde o primeiro treino conjunto não houve qualquer tipo de receio. Não quero dar uma imagem de que já está tudo bem, mas já passamos a fase mais crítica. Eles são controlados, temos um corpo clínico pronto e quando a bola rolar eles vão fazer o que fizeram a vida toda. Vai ser tudo o que era, o que vai mudar é a imagem do estádio sem público, a velocidade do jogo”.
“O Wendel não vai estar disponível para este jogo. As várias lesões que tivemos foram lesões traumáticas e não de sobrecarga, não se pode falar de uma ligação entre a paragem e as lesões. São jogadores habituados a muitos jogos. Mas é uma incerteza para todos os treinador, não sabemos como eles vão responder à fadiga. Mas é bom voltar ao futebol, é bom para nós e para o país”.
“Isso depende de semana para semana. Com este tempo de treino eles estão aptos e se estão no plantel estão aptos. Eu vou vendo os sinais de cada um. O Matheus Nunes é mais um jogador que está disponível para a posição de médio centro. E quem estiver melhor vai jogar. Todos terão oportunidade de mostrar serviço”.
“Estou apenas focado nestes dez jogos que aí vem. Obviamente que já estamos a preparar a próxima época. Já estávamos antes. Mas com estes problemas neste momento há uma incerteza muito grande, devido à Covid-19, mas vamos pensar neste jogo e depois logo vemos”.
“Basicamente foi uma guerra no treino porque toda a gente quer agarrar o lugar [risos]. Uma guerra saudável, claro. Vai jogar aquele que estiver melhor”.
“Jogar sem público não é uma vantagem para ninguém, preferia jogar até num estádio só com adeptos do Vitória. O jogo perde muita graça, o ambiente faz parte”.
“O V. Guimarães é uma equipa com grandes jogadores, com um grande treinador, que vinha de um grande momento de forma e isso pode mudar alguma coisa porque quando o futebol parou o Vitória estava bem. Vamos ver jogadores livres, felizes por voltar e acho que é um excelente teste, não por alguma facilidade, mas porque nos vai testar em todos os momentos porque o Vitória joga bem em transição e joga bom futebol”.
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