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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Como já é do conhecimento geral, Jorge Jesus esteve sob suspensão e não marcou presença no banco do Sporting, no embate com os polacos do Légia Varsóvia. O treinador já confirmou que assistiu ao desafio em Alvalade, muito embora o exacto local não tenha sido revelado. A bem dizer, até não é uma questão importante.
Eis algumas das suas considerações sobre a exibição do Sporting:
«O objectivo foi atingido, que era vencer. Sabíamos que era importante vencer em função de mantermos alguma esperança no apuramento, sabendo que estamos a lutar contra duas equipas muito fortes. Mas, acreditamos que temos essa possibilidade. Depois de marcar antes do intervalo, a equipa soube gerir o resultado, teve consciência de que não valia correr o risco de tentar o 3-0, como se fosse preciso para vencer.
O contacto com o Raul José fui tendo ao longo da semana de trabalho. Ele sabia o que tinha de fazer e fez muito bem. Quanto ao sofrimento, claro que sofro mais fora do banco. Fora do banco sou impotente, não tenho influência. No campo sou eu que tomo as decisões e isso dá-me mais tranquilidade. Vi o jogo no estádio.
É aquilo que ele está habituado a fazer, marcar golos. Ele tem crescido e vai continuar a crescer. Tem queda para marcar ao FC Porto, fez mais um. Estou satisfeito porque é um ex-jogador meu e gosto muito do Slimani, não porque ele marcou ao FC Porto. Qualquer golo dele vai dar-me uma satisfação muito grande. A única satisfação que terei é que ele marque golos, seja ao FC Porto, Tottenham ou United. Quantos mais golos ele marcar, mais satisfeito ficarei».
Não concordo com a apreciação de Jorge Jesus sobre a gestão de jogo pelo Sporting. Acho que começou a gerir o resultado muito cedo e com outro adversário com mais argumentos, essa postura podia ter saído cara. Face ao valor à vista do Légia, o risco, se algum, era mínimo, caso a equipa continuasse a pressionar à procura do terceiro e até quarto golos.
A realidade é que o onze que entrou para o segundo período - o mesmo que iniciou o jogo - baixou a intensidade de jogo e as substituições nada acrescentaram à equipa. Markovic continua a léguas do que pelo menos Jorge Jesus espera dele, Joel Campbell não deu grandes indicações de estar motivado e Petrovic, a entrar aos 87', salvo erro, foi só para "inglês ver".
Não obstante a exibição de ontem, e como já referi em outros comentários, acredito que contra os alemães do Borussia Dortmund a intensidade de jogo da equipa leonina vai ser muito superior. Terá de ser, aliás, se ambiciona somar pontos. O cenário que nos confronta neste momento, dá fortes indicações de que os dois jogos com os alemães irão determinar o apuramento para a fase seguinte da Champions.
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