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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O presidente Frederico Varandas parece ter feito aquilo que ainda não tinha conseguido desde que foi eleito líder do clube: escolher um bom treinador. É evidente que Rúben Amorim foi um investimento deveras despropositado para um clube com dificuldades financeiras, tendo um custo tão alto que ainda não foi pago. Mas a verdade é que o técnico não tem culpa nenhuma e no dia em que se escrevem estas linhas já devolveu a esperança aos adeptos. E isso vale dinheiro, mesmo que não tanto.
Será então Amorim a escolha acertada? Não depende só dele. Nem de Varandas, diga-se. Ter sucesso no Sporting é algo extremamente difícil e que nem Jesus, o mais bem pago dos treinadores – e com um investimento fortíssimo de Bruno de Carvalho – conseguiu.
Para ganhar, Amorim teve 17 milhões para gastar. Conceição cerca de 22 e JJ mais de 100 milhões. No plano dos trunfos são realidades completamente diferentes. Por isso, o 1.º lugar ocupado por Amorim merece loas. E respeito. Pode vir a perceber-se que Rúben não é a última coca-cola do deserto, mas o trabalho hoje apresentado pelo Record explica-lhe que há coisas que não acontecem por caso. Mesmo que não durem. Saibam os leões aceitar as inevitáveis dores de crescimento. Já era tempo de aprenderem.
Artigo da autoria de Bernardo Ribeiro, Director de Record
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